A votação no Conselho Deliberativo do Flamengo, através da qual, o presidente Rodolfo Landim tentava fazer mudanças significativas no processo eleitoral rubro-negro, passando de três para quatro anos os próximos mandatos presidenciais e proibindo reeleições, significou uma fragorosa derrota para o atual mandatário, pois sua proposta foi rejeitada por unanimidade.
E não ficou por aí a humilhação de Landim. Em seguida, ele tentou emplacar uma medida que, evidentemente, tinha como único propósito, impedir uma possível candidatura de Eduardo Bandeira de Mello, no final do ano que vem, alegando que nenhum postulante ao cargo que exercesse mandato politico seria aceito nas eleições daqui pra frente. A manobra era tão evidente que tal impedimento seria apenas para os cargos de presidente e vice-presidente geral. Políticos, como Marcos Braz, vice de futebol, continuariam permitidos. Um escárnio.
Foi então que o vexame de Landim chegou ao ápice. Proprondo, através do presidente do CoDe, Antônio Alcies, um escrutínio na base do “quem é a favor se levante” e “quem é contra permanece sentado”, recusou-se a aceitar a nova derrota e, uma vez mais, através do presidente da mesa, tentou tumultuar o processo, sugerindo que as manifestações estavam confusas. Foi quando poderoso coro surgiu entre os conselheiros:
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