Atual campeão olímpico de canoagem de velocidade na prova C1-1000, Isaquias Queiroz não quer carregar o rótulo de favorito ao ouro para Paris 2024. Em entrevista exclusiva concedida à Itatiaia, o atleta disse que prefere chegar à competição mais importante do esporte internacional sem atrair todos os holofotes.
O resultado recente no Campeonato Mundial, torneio em que ficou fora do pódio pela primeira vez desde 2013, é um argumento utilizado pelo canoísta para negar o favoritismo. Ele foi sexto colocado na final do C1-1000.
“Me tira esse favoritismo. Fiquei em sexto no Mundial. É melhor assim. Pessoal vai me esquecer. A gente sabe que o nosso foco sempre é Olimpíada”, disse.
Mesmo assim, Isaquias Queiroz não sonha com pequenos feitos para os Jogos Olímpicos de Paris. Além de prometer foco total na preparação para a o evento, desta vez em Ilhéus, o baiano confirmou que quer subir no lugar mais alto do pódio.
“A gente pode ganhar medalha no mundial, na Copa do Mundo, mas queremos chegar bem nos Jogos Olímpicos. Se vier qualquer medalha, a gente aceita, mas a gente sempre quer a medalha de ouro”, declarou.
Desafio para Isaquias Queiroz
Com quatro medalhas olímpicas no currículo (duas de bronze, uma de prata e uma de ouro), Isaquias tem a chance de atingir mais um feito histórico em Paris. Se conquistar duas medalhas em 2024, ele se isola como o brasileiro que mais subiu ao pódio na história das Olimpíadas.
Atualmente, apenas os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco medalhas, estão acima do atleta baiano.
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