“A corregedoria do CNJ está exercendo um poder que não tem”, afirmou o ex-juiz parcial
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247 – Investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por um repasse irregular de R$ 2,1 bilhões à Petrobrás, o ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR), em entrevista ao Correio Braziliense, desdenhou da apuração do CNJ, afirmando que o órgão não tem poderes para investigar um senador e que, mesmo se o processo avançar, a maior punição que poderia lhe ser dada seria a aposentadoria compulsória, o que não se aplica, já que ele já deixou a magistratura. >>> “Investigação do CNJ pode levar Moro e Dallagnol à cadeia”, prevê Joaquim de Carvalho
A investigação, para ele, é “surreal”. “Ao contrário do que alguns pensam, eu não me aposentei como juiz. Eu deixei a magistratura, fui ao Ministério da Justiça, fui ao setor privado e hoje estou como senador, exercendo um mandato parlamentar. (…) Ele (CNJ) só tem poderes disciplinares sobre servidores e juízes no exercício da magistratura. Pode-se dizer, eventualmente, inativo ou aposentado, mas eu não sou nem um nem outro. A maior sanção que o CNJ pode aplicar ao magistrado é a aposentadoria compulsória. Eu deixei esses benefícios da magistratura, embora tenha contribuído ali por 22 anos. Não entendo muito bem esse procedimento. Particularmente, a corregedoria do CNJ, não dá para dizer a instituição em si, porque é uma iniciativa da corregedoria, está exercendo um poder que não tem”.
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