Em uma manhã decisiva para o mundo das criptomoedas, o Bitcoin (BTC) voltou a ultrapassar a barreira dos US$ 41 mil pela primeira vez desde abril de 2022. O crescente otimismo com a possibilidade de redução das taxas de juros estadunidenses e avanço dos fundos de índices (ETFS) com exposição direta à criptomoeda, trouxe um novo fôlego ao mercado. Até o momento, a valorização do Bitcoin no ano é de 152%.
As altcoins acompanharam a corrida: Ethereum (ETH) atingiu US$ 2.248, XRP (XRP) e BNB Chain (BNB) também registraram alta. O resultado é uma capitalização do setor que bate a marca de US$ 1,55 trilhão, segundo o agregador CoinMarketCap. O crescente interesse dos investidores tradicionais pelas criptomoedas têm gerado um bull market contínuo, dando mais robustez ao mercado cripto.
Que fatores impulsionam a valorização do Bitcoin?
A tese dos investidores sugere que o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) poderá interromper sua política de aperto monetário à medida em que a inflação no país arrefece. O Bitcoin tem mostrado forte resiliência em 2023, ultrapassando, inclusive, a performance de ativos como ações globais e ouro.
A recuperação do Bitcoin desde a queda em 2022 tem resistido bravamente a uma série de episódios que abalaram o mercado cripto. Assustou, mas não abalou, a condenação do empresário Sam Bankman-Fried por fraude na exchange FTX e a renúncia de Changpeng Zhao, fundador da Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo.
O que esperar do futuro das criptomoedas?
Por outro lado, o cenário de aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA cria novas expectativas positivas para o setor. Marcas renomadas, como BlackRock, Ark Invest e Hashdex, aguardam a permissão da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) para lançar seus fundos. Se aprovados, esses eventos se constituirão marcos importantes para o desenvolvimento e maturidade desse mercado.
Além disso, espera-se que a redução pela metade da recompensa por mineração (halving) do Bitcoin, prevista para abril de 2024, atraia ainda mais investidores para a criptomoeda, seguindo um padrão observado nos últimos três eventos de “halving”.
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