A segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre, os dados de emprego americano no setor privado (ADP) e a inflação ao consumidor da Alemanha são os destaques internacionais, que vão orientar as expectativas de política monetária americana e europeia nesta quarta-feira (30).
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No foco local ficam o Índice Geral de Preços (IGP-M) de agosto, o resultado primário do governo central e o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em julho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai entregar o Plano Plurianual 2024-2027 para o Congresso em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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Sinais negativos prevalecem entre os futuros de Nova York e as bolsas europeias, após uma queda do índice de sentimento econômico da zona do euro, de 94,5 em julho a 93,3 em agosto, abaixo da previsão de analistas (94,0). Também o índice de confiança do consumidor na região caiu de -15,1 em julho para -16,0 em agosto, embora em linha com a expectativa.
Na Ásia, os mercados de ações avançaram na maioria, ecoando a perspectiva de menos aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na esteira dos dados de confiança do consumidor e criação de empregos Jolts piores que as previsões. Após esses indicadores, o mercado deixou de precificar novos aumentos de juros do Fed este ano e adiantou para maio o cenário de relaxamento monetário, conforme mostrou monitoramento do CME Group.
Na China, foram monitoradas declarações da secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, em visita ao país, de que ouve de empresas sobre dificuldades de investir na China, diante de grandes riscos nesse mercado. A perspectiva de mais estímulos oficiais chineses se mantêm e Guanghou, no sul do país, se tornou a primeira grande cidade a anunciar um relaxamento em restrições a hipotecas, a fim de apoiar a atividade.
O dólar oscila perto da estabilidade, com viés de baixa frente outras moedas rivais, enquanto os juros dos Treasuries apontam sinais mistos, com alta nos prazos médio e longo e estabilidade no curto prazo em meio a expectativas pela divulgação de indicadores, entre eles a inflação na Alemanha, dados de emprego no setor privado e o PIB dos EUA.
No Brasil
Os mercados devem se ajustar à cautela moderada em Nova York em meio a repercussões na abertura do IGP-M, cuja expectativa é de suba após quatro meses apontando deflação, e de olho também na divulgação da inflação na Alemanha e, logo depois, dos dados de emprego e do PIB americano.
Na Bolsa, as ações da Eletrobras ficam no foco em meio a planos de fazer uma emissão histórica de títulos de dívida no mercado interno. As atenções seguem voltadas também para as medidas do governo para ampliação de receita e a peça orçamentária.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o projeto de orçamento do ano que vem será enviado ao Congresso com a previsão de receitas e despesas considerando uma meta zero de déficit em 2024. Ela negou defender mudança na meta zero do próximo dia. A expectativa é de uma entrevista na tarde de quinta-feira, no Ministério do Planejamento, para explicar a proposta.
Em derrota para o governo, a Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (29), 29, por 390 votos favoráveis e 15 contrários, o requerimento de urgência apresentado ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de salários para 17 setores da economia até 2027. A proposta, já aprovada no Senado, inclui uma emenda que reduz a contribuição previdenciária das prefeituras.
Agenda
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