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Katie White / Pixabay
O futuro (presente) do trabalho. Quais as carreiras estarão em alta em 2023? Para qual área se capacitar, como se preparar, as habilidades exigidas pelo mercado, soft skills, competências técnicas, as novas profissões, habilidade de trabalhar no ambiente virtual, a colaboração e trabalho em equipe, o pensamento crítico, flexibilidade e gerenciamento do tempo, adaptabilidade, inteligência emocional…
Essas são exigências comuns a todos os ofícios e ainda mais garimpadas nos setores aquecidos e que seguirão contratando ao longo desse novo ano. Cíntia Ladeira, coordenadora do curso de RH da Estácio Belo Horizonte, reforça que o mercado de TI permanece em ascensão “com destaque para segurança da informação, desenvolvimento, cientista de dados, criação de aplicativos, nuvem, infraestrutura e gestão de projetos ágeis (scrum, kanban, OKR, Lean)”.
Cíntia Ladeira destaca também as áreas de marketing digital, design de experiência do usuário (UX design) e construção de conteúdo digital.
“O ESG (environmental, social, and corporate governance), que reúne as políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa, é formação importante, já que está sendo aplicado cada dia mais nas empresas, especialmente aquelas que têm suas ações nas bolsas de valores”.
Cíntia Ladeira, coordenadora do curso de RH da Estácio Belo Horizonte: !Houve um apagão profissional no Brasil e é preciso ir atrás de qualificação, já que há procura por profissionais mais específicos%u201D
Gladyston Rodrigues /EM/D.A Press
Formando profissionais, a professora lembra ainda de setores como agile coach, engenharia, especialmente na área de mineração, e especialista em metodologia BIM (building information modeling), ou modelagem da informação da construção. Usada para criar e gerenciar dados durante o processo de projeto, construção e operações.
“Houve um apagão profissional no Brasil e é preciso ir atrás de qualificação, já que há procura por profissionais mais específicos. Buscar formação, certificados, metodologias e ferramentas, não só para a área de tecnologia, não precisa ser do setor, mas agregar expertises que farão o profissional se destacar em qualquer área, podendo até virar a chave e fazer uma transição de carreira. Há cursos de certificação básica de R$ 100. O profissional brasileiro é barato e empresas do Vale do Silício, dos EUA e Índia estão contratando em áreas de metodologias ágeis para o colaborador trabalhar em BH ganhando em dólar. A parte da logística está forte com o e-commerce e a engenharia de mineração, depois de 10 anos em baixa, com o Petrolão apagando o brilho de grandes corporações, dá lugar a novas empresas que alavancam obras, principalmente no Pará.”
Thiago Matos, de 28 anos, é graduado em comunicação social e atua como UX designer – experiência do usuário –, umas das carreiras mais promissoras no momento: “Consegui aliar as duas áreas que mais gosto. Tem a ver com tecnologia, o objetivo é fazer com que as pessoas usem uma plataforma da melhor maneira possível, seja com produtos ou serviços e colocamos sua experiência como meta principal do negócio. A pessoa é o foco, seja em um site ou aplicativo, tangível e intangível. É uma área multidisciplinar, com contatos com outros setores como tecnologia, negócios, marketing, comercial e comunicação. Exige uma escuta ativa, ouvir o que o usuário tem a dizer e melhorar sua experiência”.
Para Thiago, o maior desafio da área passa por articular três pilares: “O que o usuário deseja, o que é possível fazer tecnologicamente e o que é rentável para a empresa. O ponto principal é ser inovador, que…
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