247 – O jornal Folha de S. Paulo contestou, em editorial, a decisão histórica do ministro Dias Toffoli, do STF, que apontou a armação na prisão do presidente Lula e as provas imprestáveis utilizadas pela Lava Jato. “Havia um padrão nacional nas investigações de corrupção do passado. Policiais e procuradores levantavam indícios de crime e percorriam as etapas iniciais da persecução até que, provocadas por luminares da advocacia, as altas cortes derrubavam tudo”, escreveu o editorialista, retomando o discurso lavajatista.
“Os termos da ordem do magistrado do Supremo Tribunal Federal caberiam num libelo militante, jamais numa manifestação da corte máxima”, apontou ainda o jornal, questionando uma decisão aplaudida pelos maiores juristas do Brasil. “Que não reste dúvida sobre o sinal para o mundo da política. A corrupção na alta administração voltou a ser crime de punição improvável – voltou a ser estimulada”, finalizou o editorialista do jornal que apoiou o golpe de estado de 2016 e a prisão ilegal de Lula, dois fenômenos que só foram possíveis com a Lava Jato.
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