Enquanto mundo a fora a inflação está longe de estar controlada de forma realmente significativa, por aqui, um país que tradicionalmente vive com a inflação e começou a subir os juros antes dos outros, iniciamos o ciclo de cortes, e mantivemos conforme já estava anunciado pelo BC, o corte de 0,5 pp, trazendo a Selic para 12,75% ao ano. Com esse corte e futuros cortes anunciados, o carry trade (diferencial de juros) vai aos poucos perdendo a atratividade.
Sobre dados da economia norte-americana, ontem os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram mais do que a expectativa dos economistas, e isso demonstra que o mercado de trabalho norte-americano segue aquecido, o que dá sustentação à inflação e reforça a expectativa de juros mais altos nos EUA por mais tempo. Mais força para o dólar.
E não somos apenas nós do câmbio que estamos preocupados com a situação fiscal do Brasil. O próprio Banco Central, em comunicado, ressaltou a importância do cumprimento das metas fiscais para a ancoragem das expectativas de inflação. Vai ser ver para crer.
Para hoje no calendário econômico teremos na Europa os PMI de setembro. Nos EUA, discurso de Cook, governador do Fed, e os PMI de setembro também.
Bons negócios a todos, muito lucro e um final de semana abençoado!
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