A previsão, no entanto, não se manteve, e o Executivo ainda busca acordos para viabilizar investimentos para que o equipamento retorne com as operações.
Ao g1, a Administração Municipal informou que serão necessários novos investimentos, na ordem de R$ 3 milhões. Conforme a Socicam, os investimentos não fazem parte do contrato de concessão e permanecem sob responsabilidade do poder concedente.
Entre as soluções analisadas pela Prefeitura, há acordos com outros entes públicos, como a Infraero.
Tipos de voos atualmente permitidos
Conforme a Socicam, administradora privada de vários outros aeroportos do Brasil, dentre eles o Regional Zona da Mata, em Goianá, atualmente o Aeroporto Prefeito Octávio de Almeida Neves tem código de referência Classe 2C.
A referência permite operações de aviação civil que não configurem transporte aéreo público de passageiros ou carga, possibilitando pousos de aeronaves com características como o Bombardier Global 6000, com capacidade de 17 lugares, mais a tripulação.
Modelos maiores, como o ATR-72, para até 70 passageiros, que chegou a ser avaliado na operação dos voos da Azul, não têm permissão para pouso e decolagem do aeroporto.
A Socicam confirmou que foi consultada pela empresa aérea, em conjunto com o poder concedente, para possibilitar a operação da companhia no aeroporto. As atuações permissões do aeródromo, no entanto, inviabilizam os voos.
Especificações operacionais
Em 2015, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou portaria renovando as inscrições do aeródromo, válida até 2025. Confira a lista com algumas características:
- Comprimento – 1.400 m
- Largura – 30 m
- Largura do acostamento – 7,5 m
- Farol de aeródromo – existente
- Indicador de direção de vento iluminado – existente
- Luzes de borda de pista – existente
- Luzes de cabeceira/fim de pista – existente
- Luzes de eixo de pista – não existente
- Luzes de zona de toque – não existente
- Luzes de borda de pista de táxi – existente
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