A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27), a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e do irmão e empresário dele, Roberto de Assis. O requerimento foi apresentado pelo deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP).
O ex-jogador da Seleção Brasileira, do Atlético, do Barcelona, do Flamengo e Grêmio é investigado por por causa da “18K Ronaldinho”, empresa apontada como uma pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal (MPF). A CPI, instalada em junho na Casa, investiga esquemas de pirâmides com o uso de criptomoedas.
No requerimento, para justificar a necessidade da quebra de sigilo, o deputado diz que por mais que Assis tenha alegado que a imagem do ex-jogador foi usada indevidamente, durante “as investigações, foi possível constatar que o jogador fez, por diversas vezes, publicidade para a empresa fraudulenta”.
“Por outro lado, o co-fundador da empresa, Sr. Marcelo Lara, não foi encontrado. Segundo o presidente da CPI, existe a possibilidade de ele estar no exterior. Dito isso, é crucial analisar os Relatórios de Inteligência Financeira do Sr. Ronaldo Moreira e do Sr. Roberto Moreira para compreender a magnitude e extensão desse esquema fraudulento”, escreveu.
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