O Ibovespa subiu 0,48% na semana, passando de 116.008,64 pontos para 116.565,17 pontos. O índice iniciou a semana refletindo um cenário mais negativo para as bolsas mundo afora, que estão sendo impactadas com a mensagem da última reunião do Fed de que os juros permanecerão altos por mais tempo e com a possibilidade de nova elevação ainda este ano.
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Na terça, o IPCA-15 de setembro até foi considerado positivo, mas teve sua repercussão sobreposta pela leitura da ata do Copom, considerada mais restritiva.
Na quinta (28), após dois dias na órbita de 114 mil pontos, nos menores níveis de fechamento desde o começo de junho, o Ibovespa, passou a ter um movimento de recuperação com a relativa melhora de sentimento vista também no exterior, movimento que se manteve até esta sexta (29), quando fechou em alta de 0,79% no dia e 0,48% na semana.
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Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones caíram 0,74%, 1,34%, respectivamente, enquanto Nasdaq subiu 0,06%.
O dólar e o euro subiram 1,91% e 1,18% frente ao real na semana, atingindo os R$ 5,03 e R$ 5,31, respectivamente.
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Grupo Natura (NTCO3): -7,38%, R$ 14,56
As ações do grupo Natura 7,38% na semana, a R$ 14,56, na liderança como o pior desempenho do Ibovespa no período. A seguiu a semana como uma das varejistas a não se recuperar do clima de aversão a risco que tomou conta das bolsas mundo afora ainda na esteira de um tom mais duro do banco central americano. Operadores citam que o mercado financeiro monitora com atenção potenciais novidades sobre venda da The Body Shop.
A NTCO3 está em baixa de -4,08% no mês. No ano, acumula uma valorização de 25,41%.
Casas Bahia (BHIA3): -7,35%, R$ 0,63
As ações das Casas Bahia caíram 7,35% na semana, cotadas a R$ 0,63. O mercado avalia o risco de uma recuperação judicial da companhia, diante do seu alto volume de e dividamento. As ações BHIA3 são negociadas abaixo de R$ 1 desde o dia 14 de setembro quando o mercado repercutiu o follow on que arrecadou apenas R$ 622,9 milhões, enquanto a expectativa era de uma arrecadação de R$ 1 bilhão. Na época, o papel caiu 18,92% passando a valer R$ 0,90.
A BHIA3 está em baixa de -50,39% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de -73,75%.
Eztec (EZTC3): -6,51%, R$ 18,82
Papéis da Eztec performaram com o terceiro pior desempenho da Bolsa nesta semana, fechando a R$ 18,82, com queda de 6,51%.
A EZTC3 está em baixa de -14,61% no mês. No ano, acumula uma valorização de 41,4%.
*Com Estadão Conteúdo
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