Marca extremamente famosa de café, consumida por muitos todos os dias, acabou sendo arrancada dos mercados pela Anvisa
A proibição de produtos populares sempre gera preocupação e questionamentos por parte dos consumidores. No caso das duas marcas de café mencionadas, a decisão da Anvisa de proibi-las por conterem insetos inteiros deixou muita gente surpresa e inquieta.
Desse modo, vamos descobrir os detalhes dessa proibição, como isso afetou as marcas em questão e qual é a situação atual delas no mercado.
CHOCANTE
A Associação de Defesa do Consumidor, Proteste, divulgou os resultados de um teste de segurança alimentar realizado em amostras de marcas de café disponíveis no mercado.
O teste foi conduzido com base no regulamento técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre as marcas de café em pó testadas, que incluíam Caboclo, Pilão, Melitta e 3 Corações, duas delas apresentaram quantidades de matérias estranhas, como fragmentos de insetos, acima do limite permitido por lei.
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De acordo com as regulamentações da Anvisa, a quantidade permitida de corpos estranhos nos alimentos analisados é de 60 fragmentos de insetos em 25 gramas de café em pó.
Os resultados revelaram que as amostras das marcas Caboclo e Pilão não indicaram a presença de matérias estranhas microscópicas ou macroscópicas. A 3 Corações, embora dentro do limite permitido, apresentou 15 fragmentos na amostra de 25 gramas.
No entanto, o café Melitta excedeu o limite permitido pela vigilância sanitária. A amostra analisada revelou 13 fragmentos em 25 gramas e também a presença de um inseto inteiro morto, que não está previsto na legislação. A Proteste apontou que isso sugere a possibilidade de falhas no processo de produção, manipulação ou armazenamento do produto.
As informações são do portal EControl.
Como está a situação hoje?
No posicionamento da Melitta, a marca afirmou que “Em relação aos testes realizados pelo Instituto Proteste com um lote especifico do café em pó Tradicional embalagem Pouch 500g da Melitta do Brasil, a empresa afirma que desconhece os procedimentos utilizados para o teste dos produtos e reitera que prima pela qualidade, atende e respeita todas as regras da legislação aplicada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Desse modo, a empresa segue comercializando seus produtos seguindo as normas da ANVISA.
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