As bolsas da Europa fecharam em queda, em meio a forte aversão ao risco nos mercados globais, enquanto os retornos dos Treasuries longos máximas em 16 anos e o dólar segue fortalecido frente a rivais. Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,54%, aos 7.470,16 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,06%, aos 15.085,21 pontos; em Paris, o CAC 40 cedeu 1,01%, aos 6.997,05 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 1,32%, aos 27.482,21 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 1,62%, aos 9.168,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve baixa de 2,74%, aos 5898,81 pontos. As cotações são preliminares.
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Hoje, os dados do relatório Jolts nos EUA fortaleceram a expectativa crescente no mercado de que a resiliência da economia dos EUA levará o Federal Reserve (Fed) a manter juros elevados por mais tempo. Os juros dos Treasuries longos, considerados ativos de segurança, atingiram máxima desde 2007. Segundo Michael Hewson, do CMC Markets, os mercados na Europa mantiveram o tom negativo observado na véspera, pressionados pelo dólar e pelos títulos do Tesouro.
No longo prazo, a Oxford Economics prevê que as ações, não só na Europa, devem manter apresentando “retornos relativamente baixos”, não tão atrativos para os investidores. Hoje, o membro do conselho do Banco da Finlândia, Tuomas Valimaki, e o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, reforçaram que a autoridade monetária ainda não venceu a batalha contra a inflação e deve manter os juros elevados por bastante tempo, não descartando uma possível nova elevação nas taxas.
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