Aqui no AutoPapo a gente volta e meia dá dicas de bons automóveis, novos ou usados, para se ter na garagem. Mas também é nossa obrigação cívica e editorial alertar sobre carros para não se comprar de jeito algum.
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São modelos que muita gente taxa de bomba, mas que na verdade têm mecânica complicada ou defeitos crônicos. Ou mesmo veículos com elevado consumo de combustível ou nos quais qualquer vacilo de manutenção pode transformá-lo numa dor de cabeça constante.
Veja agora 10 carros para não comprar de jeito nenhum.
1. Ford New Fiesta PowerShift
O hatch em sua sétima geração global era um carro legal, bem acertado dinamicamente e com bons motores. O negócio azeda quando o New Fiesta recebe o famigerado câmbio Powershift. Apesar de ter muito dono de Ford com essa caixa automatizada dizer que nunca teve problema, também tem o outro lado da moeda e le se torna um carro para não comprar.
A transmissão de dupla embreagem era até um destaque no portfólio da marca estadunidense, já que as linhas compactas rivais usavam câmbios de embreagem simples. Mas uma série de problemas nos primeiros Fiesta Powershift, anos 2012 e 2013, já deixam claro que pode ser uma cilada. São milhares os relatos de barulhos, trepidações, perda de desempenho e superaquecimento da caixa.
Em, casos extremos, muitos câmbios travaram. E o problema se replicou em outros modelos da montadora com a mesma transmissão, caso do EcoSport e do Focus. Até o Procon de São Paulo teve de entrar na jogada e obrigar a Ford a dar uma solução.
A montadora, por sua vez, não fez um recall formal. Porém, se comprometeu a realizar consertos no Powershift mesmo em carros já fora da garantia de fábrica – e cobertura para o sistema foi estendida de três para cinco anos.
A justificativa para o problema era de que uma falha na vedação podia causar contaminação de uma das embreagens pelo fluido da transmissão. Fato é que, aos poucos – e antes de encerrar suas linhas compactas por aqui -, a Ford trocou o Powershift por uma transmissão automática convencional.
2. Effa M100
A Effa foi o primeiro carro chinês a ser vendido no Brasil de forma oficial. E contribuiu fortemente para arranhar a imagem de modelos do país asiático – que só agora melhorou. Foi lançado em 2007 e logo foi considerado um dos piores automóveis já existentes por aqui. Lógico, um carro para não se comprar de jeito algum.
Chamado de Ideal lá fora, o M100 não era ideal para nada e era ruim de tudo. Acabamento tosco, portas que pareciam desmontar, suspensão bobalhona, falta de estabilidade e pedais frágeis eram só alguns aspectos. Para completar, era apertado e usava motor 1.0 de 47 cv que, mesmo para um carro leve, penava no desempenho.
A Effa ainda insiste em fazer uns veículos comerciais, mas se você encontrar um M100 desses na rua não aceite nem como doação. Bom que o carro vendeu pouco e durou menos ainda, só três anos.
3. Chevrolet Agile Easytronic
O Agile foi o primeiro modelo do Projeto Viva, da General Motors, que previa uma nova linha compacta com quatro modelos. Mas ficou nele e na segunda geração da Montana. Então, vamos ao hatch que figura nesta relação e em uma versão que é um típico carro para não se comprar.
Lançado em 2007, o Agile foi um hatch altinho para brigar com Volkswagen Fox e também Renault Sandero. Só que usava plataforma do primeiro Corsa, de 1994, tinha dinâmica contestável e acabamento simples. Logo recebeu o apelido de Fragile.
Mas o pior ainda estava por vir, com o lançamento da versão com a transmissão automatizada Easytronic, que foi maldosamente chamada de Easytranco. Vacilante como seus pares Dualogic (Fiat) e i-Motion (VW), o câmbio mais atrapalha do que proporciona conforto.
Teve muito cliente arrependido que converteu a caixa Easytronic para uma manual em oficinas especializadas em transmissão. Não só do Agile, como também na minivan Meriva.
4. Chery Face
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