São Paulo possui a maior geração de energia solar em residenciais e estabelecimentos comerciais do País
A produção de energia solar em Minas Gerais encerrou os últimos 12 meses com 932,211 quilowatt–pico (kWp). Esse é o segundo maior volume gerado no País durante o período monitorado, segundo dados da Solfácil, maior escritório especialista em energia solar da América Latina.
Em primeiro lugar aparece São Paulo. O estado lidera o ranking, com a maior geração de energia solar em residenciais e estabelecimentos comerciais. Nos últimos 12 meses, foram 1.345,995 KWp gerados.
Conforme a Solfácil, os números evidenciam o crescimento significativo da energia solar como resultado de um impulsionamento provocado pela conscientização e importância das fontes renováveis de energia.
A pesquisa fez uma análise abrangente da geração de energia solar no Brasil e contou com um levantamento de dados coletados pelo Ampera, um dispositivo inteligente da Solfácil que monitora a geração de energia solar em projetos fotovoltaicos. Todos os municípios do Brasil foram considerados no mapeamento, o que pertitmiu uma visão ampla do panorama nacional.
Confira, a seguir, o ranking completo de energia solar no Brasil:
1º) São Paulo: 1.345,995 (KWp)
2º) Minas Gerais: 932,211 (KWp)
3º) Rio Grande do Sul: 813.745 (KWp)
4º) Paraná: 809.934 (KWp)
5º) Santa Catarina: 588.183 (KWp)
6º) Mato Grosso: 545.394 (KWp)
7º) Bahia: 426,763 (KWp)
8º) Goiás: 403.010 (KWp)
9º) Mato Grosso do Sul: 359.487 (KWp)
10º) Ceará: 324.281 (KWp)
11º) Pará: 315.871 (KWp)
12º) Rio de Janeiro: 291.341 (KWp)
13º) Pernambuco: 275.203 (KWp)
14º) Espírito Santo: 261.123 (KWp)
15º) Rio Grande do Norte: 191.651 (KWp)
16º) Maranhão: 187.960 (KWp)
17º) Piauí: 156.208 (KWp)
18º) Tocantins: 132.711 (KWp)
19º) Alagoas: 125.384 (KWp)
20º) Paraíba: 109.157 (KWp)
21º) Distrito Federal: 98.316 (KWp)
22º) Rondônia: 87.878 (KWp)
23º) Amazonas: 66.454 (KWp)
24º) Sergipe: 59.636 (KWp)
25º) Acre: 23.314 (KWp)
26º) Amapá: 16.997 (KWp)
27º) Roraima: 16.185 (KWp)
Uso de energia renovável é urgente, diz especialista
Diante da capacidade geradora, embora muitos pensem que o mercado é exclusivo para grandes empresas, o segmento é abrangente. E envolve empresas de diferentes tamanhos, todas desempenhando papel crucial tanto para o meio ambiente quanto para a economia sustentável.
Neste sentido, o engenheiro e membro da Sociedade Mineira de Engenharia (SME) e conselheiro da Câmara de Energia da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Vitório Semionato, avalia que é essencial e urgente que as empresas adotem a energia solar, fotovoltaica ou outras fontes limpas, visando a redução do uso de energias não-renováveis e poluentes.
“A sobrevivência do nosso planeta depende atualmente do consumo responsável de energia. Negócios sociais devem se unir às grandes empresas e indústrias nessa empreitada. Nesse sentido, o uso de energias renováveis é uma necessidade urgente para estabelecermos uma lógica econômica sustentável a longo prazo na Terra, tanto para os negócios quanto para o meio ambiente”, afirma.
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