A Black Friday 2023 está chegando, e os consumidores já começam a se preparar para aproveitar as promoções. Este ano, 75,6% dos brasileiros pretendem aproveitar a ocasião – em comparação com o ano passado, a intenção de compra cresceu 32,2% -, segundo dados da MField.
Mas, além da expectativa de vendas, um fato é que as fraudes também crescem na Black Friday. No ano passado, foi evitado um prejuízo de R$ 51,7 milhões em tentativas de fraude, o que equivale a cerca de 40 mil pedidos, segundo dados da ClearSale.
Então, para preparar o seu e-commerce para a data mais importante no calendário do varejo, é essencial investir em proteção!
Neste artigo você descobre quais são os novos golpes aplicados no mercado e como proteger o seu e-commerce e seus consumidores.
A proteção começa com o básico
Antes de falarmos sobre as inovações nos golpes e nas tecnologias de prevenção, é importante lembrar que a proteção começa em três partes básicas do seu negócio:
1) Site
O site é a porta de entrada do seu e-commerce, seja para clientes ou para fraudadores. Por isso, as vulnerabilidades devem ser mitigadas. É importante:
– Contar com certificado SSL, que garante a criptografia dos dados na comunicação com o servidor;
– Conceder acessos de administração apenas para pessoal necessário;
– Estimular o uso de senhas fortes e a mudança frequente de senha por parte dos colaboradores e dos clientes;
– Contar com uma hospedagem que invista em segurança continuamente;
– E, ainda, ter uma CDN (Content Delivery Network). Essa é uma rede que otimiza e distribui as páginas de conteúdo do seu site de forma mais rápida, além de identificar e bloquear ameaças.
2) Checkout
O checkout é uma página crucial no processo de venda e de defesa contra fraudadores.
O primeiro ponto aqui é contar com um meio de pagamento seguro, que contenha as certificações de segurança necessárias para transacionar no ambiente digital. Também é essencial oferecer um checkout transparente, que conta com a possibilidade de personalizar o checkout com a sua identidade visual e não criar redirecionamentos nesse fluxo, deixando o cliente com uma sensação maior de segurança.
Outras boas práticas são:
– Ter área logada para a finalização da compra – ou seja, fazer o consumidor criar um login e senha. Essa senha precisa ser forte – o ideal é que tenha oito dígitos, com números, senhas e caracteres especiais;
– É ainda importante contar com mais camadas de autenticação, como um 2FA ou validação de login por outro canal – como e-mail ou SMS – e com o reCAPTCHA, para evitar ataques de bots;
– Dica extra: na mensagem de erro de login e senha, jamais especifique qual elemento está incorreto. Use uma comunicação mais genérica, evitando dar informações suficientes para o fraudador invadir o campo do qual ele não tem a informação por força bruta.
3) Perfil de compra
É importante ainda conhecer o perfil de compra do seu público-consumidor. Assim, quando compras fugirem do padrão, você terá um sinal de alerta.
Parte importante disso é ter um sistema antifraude, que utiliza a tecnologia de machine learning para monitorar dados e cruzar informações de compradores com o perfil de compra médio da loja, sinalizando se a compra é potencialmente fraudulenta ou não e barrando-a quando necessário.
Grande aliada do antifraude é a análise manual, que pode ser interna do seu negócio ou terceirizada. Com a análise manual, profissionais especialistas em fraude analisam as compras e fazem contato ativo com os consumidores para garantir que a compra é realmente idônea.
Três novas fraudes que estão no mercado
Agora que você já sabe quais são as principais boas práticas para evitar ataques no seu site, conheça os novos golpes que vêm sendo aplicados para orientar seu time e proteger o seu negócio e os seus clientes.
Fraude omnichannel
O click and collect – possibilidade de comprar no site e retirar na loja física – é uma estratégia omnichannel muito empregada na Black Friday, entregando comodidade e agilidade para o cliente final.
Mas um ponto de atenção importante aqui é que a fraude também já se tornou omnichannel.
Os fraudadores têm comprado itens em lojas digitais e optado por retirar o pedido em uma loja física. Dessa forma, não precisam ceder informações de endereço que possam identificá-los e, ainda, têm…
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