Mayke também informou à Justiça que Bigode teve negado um recurso para impedir a penhora de 30% dos seus vencimentos no Athletico-PR. Assim, esse percentual do salário do atacante será bloqueado pelo tribunal.
O relator Marcondes D´Angelo entendeu que não foi comprovado o valor mercadológico das pedras preciosas apresentadas pela Xland como garantia à dívida com Mayke, razão pelo qual não iria acatar a liminar pedida por Bigode neste momento.
Ocorre que a defesa do atacante alegou que a Xland, acusada de golpe de pirâmide financeira que foi indicada pela empresa de Willian, havia dado pedras preciosas como garantia.
O juiz Christopher Roisin, da 14ª Vara Cível da capital paulista, porém, lembrou que, em decisão anterior, já havia apontado que a Xland supostamente cometeu um crime, que atestou de um dia para o outro que, literalmente, pedras preciosas adquiridas por R$ 6 mil valeriam R$ 2,5 bilhões.
Em sua decisão, o magistrado ainda citou que, pelos padrões de salários pagos aos jogadores de futebol de elite, é certo que o sustento de Willian não será prejudicado pelo deferimento da penhora de 30% de sua remuneração líquida. Bigode recebe cerca de R$ 520 mil por mês, dividido entre Fluminense e Athletico.
Na ação, Mayke diz que investiu R$ 4,5 milhões na Xland, e deveria ter um retorno de R$ 3,2 milhões. Outro prejudicado foi Gustavo Scarpa, que por sua vez colocou R$ 6,3 milhões na Xland. Nenhum dos dois, contudo, conseguiu receber as quantias de volta quando tentaram reaver os investimentos.
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