Como já é tradição nas semanas de moda em Paris, a Cartier reabriu as portas do Salon de Thé do Ritz, na Place Vendôme, para receber os convidados na apresentação de sua mais nova coleção de alta-joalheria: o último capítulo da saga brilhante Le Voyage Reccomencé.
Se em momentos anteriores, as surpresas foram várias (vale lembrar de um colar reversível, com gemas coloridas de um lado e transparente de outro), os novos lançamentos assumem ainda mais ousadia. Dessa vez, um colar, batizado ‘Spina’, surge com a proposta de se tornar uma tiara. Qualquer que seja a forma de vestir a joia, o visual completo é ondulado e flexível, com uma enorme safira de 29.16 quilates do Sri Lanka em destaque, alinhada com outros dois diamantes de 4.56 quilates.
No mesmo caminho brilhante, o colar ‘Yfalos’ também é protagonista. Aqui, Jacqueline Karachi,
Diretora de Criação de alta-joalheria da Cartier, apostou nas turquesas como ponto focal, em referência aos horizontes do céu, mar e da natureza que inspira as novidades. Uma delas, em azul-azure puro, enquanto a outra é pincelada por veias marrons. Rodeando a peça, uma mistura de esmeraldas, contas de coral e diamantes.
A mistura de materiais, aliás, é uma das assinaturas da criadora. No colar ‘Intrico’, inspirado por nós, ela apresenta uma mistura inédita matérias-primas, de ouro e turmalinas a jaspe, obsidiana, laca e madeira petrificada. Os diamantes, claro, também estão lá. Esses, impossíveis de ignorar, circundam por completo o anel ‘Pileo’, completamente giratório (um deleite para dedos ansiosos) e coroado com um diamante de 5.12 quilates. Nele, a referência foi para os ouriços marinhos.
Joias conversíveis também foram presença firme. Enquanto um broche de diamantes pode ser divido ao meio (e compartilhado com alguém), o colar ‘Muqarna’, com três águas-marinhas, pode ser separado em diferentes broches e uma gargantilha. A ideia da versatilidade é comum à Cartier, que preserva seus códigos sem medo. Um deles, saído direto do movimento Art Déco, aparece na combinação de diamantes, ouro branco e ônix, como no conjunto ‘Croisillon’.
Enfim, talvez, a estrela maior da coleção seja ‘Panthère Confiante’, um colar com a emblemática panthère da Cartier (que celebra 110 anos em 2024) detalhada por pedras coloridas. No design, o animal protege um enorme cabochão de peridoto, de 26.52 quilates, trazendo ainda mais verde para a paleta de esmeraldas, corais, diamantes e ônix da joia.
Em Voyage Recommencé, as novas peças encerram uma jornada preciosa, mas longe de ser a última. Aos apaixonados por joalheria, vale continuar com os olhos abertos para novas criações bilhantes!
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