Elizandra Saldanha, 41, entrou no day trade no ano passado para ter mais qualidade de vida. Moradora de Joinville (SC), era técnica de enfermagem e trabalhava de 12 a 24 horas, dando plantão em um hospital público.
Sem tempo para passar com a família, começou a refletir se estava no caminho certo. Elizandra afirma também que um dos desejos era acompanhar o crescimento dos três filhos. “Não só o fato de ter mais tempo, mas a qualidade desse tempo”, afirma.
Chegou a investir em uma franquia de comidas low carb ao lado da irmã, em 2021. Um ano depois, fez os cálculos e viu que a operação não caminhava bem. E que trabalhava ainda mais. “Comecei a refletir: é isso mesmo o que eu quero? De repente, eu estava mais presa do que antes”, diz. Resolveu fechar o negócio e passou a procurar alternativas.
Ela já tinha tido contato com day trade há alguns anos, em 2018. Por receio de investir, até então acompanhava o mercado de longe, mas resolveu apostar de vez nas negociações de minicontratos.
Os minicontratos são frações de um contrato futuro. Os contratos futuros são usados para comprar um determinado ativo no futuro, com o preço definido de maneira prévia. Diversas commodities são usadas nas negociações desses contratos, como soja, milho, algodão, minério de ferro e ouro, além de moedas, a exemplo do dólar, libra e euro.
Trabalha só 16 horas por semana
Rotina hoje é muito mais tranquila. Ela trabalha de segunda a quinta-feira, em torno de quatro horas por dia. É verdade que ela já chegou a passar mais tempo estudando e operando no mercado, mas entendeu que o método não era produtivo.
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