“No caso do cartão de crédito, produto que responde por 40% de todo o consumo no Brasil e 21% do PIB, tetos para os juros no rotativo podem tornar uma parcela relevante dos cartões de crédito inviáveis economicamente, afetando a disponibilidade de crédito na economia”, disse, em nota, a entidade.
Ao estabelecer um teto para as cobranças do rotativo, o texto aprovado pelos deputados nesta terça prevê um prazo de 90 dias para que as emissoras de cartão de crédito apresentem propostas de regulamentação. As regras deverão ser aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Sobre o prazo para regulamentação da proposta, a Febraban afirmou estar confiante de que a indústria de cartões, o governo federal e o CMN terão “sucesso em promover evoluções materiais no cartão de crédito”.
Disse ainda que seguirá debatendo com o governo e o Congresso “para enfrentar o alto custo de crédito no país”.
Segundo dados do Banco Central, a inadimplência de operações com rotativo atingiu 49,5% em julho deste ano. São R$ 76 bilhões em dívidas no país, de acordo com a instituição.
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