Esta semana, trazemos-lhe a história do Senhor Diamante, o português que liderou a Diamang, uma das cinco maiores produtoras de diamantes do mundo. E ainda: uma entrevista com John Grisham, uma reportagem com o canoísta Fernando Pimenta e os cavalos Lusitanos mais valiosos do mundo.
Ernesto Jardim de Vilhena liderou durante 47 anos a Diamang, a Companhia de Diamantes de Angola. Nascido no Alentejo, numa família de elite, controlava a partir de Lisboa a mega empresa, que chegou a explorar diamantes em 90% de Angola e, no seu auge, teve 23 mil trabalhadores. Com um salário que até Salazar considerava “demasiado elevado”, Ernesto Vilhena acumulou uma coleção de arte com 65 mil objetos (o Museu Nacional de Arte Antiga tem 48 mil). Para contar a história do Senhor Diamante, a Redatora Principal Ana Taborda falou com o seu único neto, Manuel Vilhena, que estava na Áustria (a conversa foi por Zoom), e ainda com uma nora, Maria dos Prazeres, a viver numa aldeia perto de Viseu – foi ela que autorizou o uso das fotos dos herdeiros para este trabalho.
Grisham: bestsellers e injustiças
John Grisham não tirou um curso de escrita criativa, nem teve aulas de literatura. Escolheu o Direito para ter uma carreira e começou a revoltar-se com o sistema judicial americano, repleto de injustiças e com “dezenas de milhares de inocentes atrás das grades” e resolveu criar um género novo: legal thriller (ou seja, thriller jurídico). O norte-americano, de 68 anos, diz que trabalha por prazer e nem pensa em reformar-se. Com 300 milhões de livros vendidos – alguns, como A Firma ou Dossier Pelicano, transformados em sucessos de Hollywood –, é um homem simples, que falou com a editora Vanda Marques durante uma hora.
Cavalos que valem milhões
Passando por Alentejo e Ponte de Lima, que a par da Golegã constituem os mais importantes destinos equestres do país, o repórter Paulo Vila tomou o pulso a uma indústria que regista importantes níveis de crescimento. São cada vez mais os turistas a interessarem-se por este sector e o cavalo Lusitano alimenta o sonho de visitantes e criadores que o têm como um produto de luxo, com alguns vendidos por mais de 1 milhão de euros. O jornalista da SÁBADO conta ainda as histórias de alguns dos cavalos que se transformaram em lendas, como o desaparecido Baloubet du Rouet, que pertenceu ao empresário português Diogo Pereira Coutinho, a quem chegaram propostas de compra avaliadas em “muitos milhões” de euros.
Os parabéns a Fernando Pimenta
Os repórteres da SÁBADO chegaram às 9h30 ao Centro Náutico de Montemor-o-Velho e já Fernando Pimenta aquecia antes de ir para a água. Nessa manhã, vários atletas da seleção nacional de canoagem (serão 16 a representar Portugal no Mundial) foram passando por ali para lhe dar os parabéns. Fernando Pimenta fizera 34 anos na véspera. “Logo bebemos um fino”, dizia o atleta de Ponte de Lima. Estava a falar a sério ou a brincar? É que o canoísta não é dado a dietas rígidas. Ele gere a sua nutrição e as horas de sono conforme o seu corpo pede.
Ernesto Jardim de Vilhena liderou durante 47 anos a Diamang, a Companhia de Diamantes de Angola. Nascido no Alentejo, numa família de elite, controlava a partir de Lisboa a mega empresa, que chegou a explorar diamantes em 90% de Angola e, no seu auge, teve 23 mil trabalhadores. Com um salário que até Salazar considerava “demasiado elevado”, Ernesto Vilhena acumulou uma coleção de arte com 65 mil objetos (o Museu Nacional de Arte Antiga tem 48 mil). Para contar a história do Senhor Diamante, a Redatora Principal Ana Taborda falou com o seu único neto, Manuel Vilhena, que estava na Áustria (a conversa foi por Zoom), e ainda com uma nora, Maria dos Prazeres, a viver numa aldeia perto de Viseu – foi ela que autorizou o uso das fotos dos herdeiros para este trabalho.
Grisham: bestsellers e injustiças
Para continuar a ler
Assinatura digital
3 meses por 2€
- Acesso sem limites a todos os artigos exclusivos em todas as plataformas
…
Read More: O Senhor Diamante – Bastidores