Os índices futuros de Nova York e bolsas da Europa operam com alta em sua maioria nesta quinta-feira (31), com investidores à espera da divulgação do deflator do consumo (PCE, em inglês) – indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed).
Economistas consultados pela Dow Jones esperam um aumento anual de 4,2% no mês passado, ligeiramente acima do aumento de 4,1% no mês anterior. Os dados semanais de pedidos de seguro-desemprego nos EUA também serão divulgados na manhã de hoje.
Já os mercados asiáticos fecharam mistos, com a atividade industrial da China contraindo pelo quinto mês consecutivo em agosto.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial ficou em 49,7, representando uma taxa de contração mais fraca em comparação com os 49,4 esperados por economistas consultados pela Reuters.
No Brasil, o Senado aprovou, ontem (30), por 34 votos favoráveis e 27 contrários, o projeto de lei que restabelece voto de desempate pró-governo no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), medida que ajudará a aumentar a arrecadação.
Em indicadores, destaque para a taxa de desemprego (Pnad), com o consenso Refinitiv prevendo que o indicador cairá de 8,0% para 7,9%.
Confira os destaques:
1.Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA sobem, com exceção do Nasdaq Futuro, enquanto investidores aguardam a divulgação do índice de preços de despesas de consumo pessoal, um importante indicador de inflação para o Federal Reserve.
Já os rendimentos do Tesouro dos EUA operam no vermelho na quinta-feira.
Os investidores saíram de uma sessão positiva para os principais índices na quarta-feira, com o S&P 500 encerrando o dia com alta de 0,38%. O Dow Jones somou 37,57 pontos, ou 0,11%. Enquanto isso, o Nasdaq Composite ganhou 0,54%. Foi o quarto dia consecutivo de vitórias para os três principais índices.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro (EUA), +0,30%
- S&P 500 Futuro (EUA), +0,07%
- Nasdaq Futuro (EUA), -0,07%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, à medida investidores digeriam dados econômicos vindos da China.
A atividade fabril da China encolheu pelo quinto mês consecutivo, com o PMI da indústria do país chegando a 49,7 em agosto. Esta foi uma contração menor em comparação com os 49,4 esperados pelos economistas consultados pela Reuters e os 49,3 de julho.
O PMI do setor não-industrial enfraqueceu pelo quinto mês consecutivo para 51,0, abaixo dos 51,5 de julho, enquanto o PMI composto ficou em 51,3, marcando seu primeiro aumento em quatro meses.
Já as vendas no varejo do Japão saltaram mais do que o esperado em Julho, subindo 6,8% em termos anuais, em comparação com o aumento de 5,4% esperado por uma sondagem da Reuters.
Na Índia, as ações da Adani caíram em meio a novas alegações de manipulação comercial. Adani Energia Verde liderou as perdas, caindo cerca de 3,6% enquanto Adani Enterprises caiu 2,1%.
- Shanghai SE (China), -0,55%
- Nikkei (Japão), +0,88%
- Hang Seng Index (Hong Kong), -0,55%
- Kospi (Coreia do Sul), -0,19%
- ASX 200 (Austrália), +0,10%
Europa
Os mercados europeus operam com alta, depois que o UBS divulgou seu primeiro conjunto de resultados desde que o banco concluiu a aquisição do Credit Suisse.
O UBS registrou lucro de US$ 28,88 bilhões no segundo trimestre, superando em muito as projeções de US$ 12,8 bilhões feitas por analistas consultados pela Reuters. As ações subiram 6,3% com a abertura dos mercados.
Na frente de dados, a inflação na zona euro foi superior ao esperado para agosto, igualando o valor de julho de 5,3% e continuando bem acima da meta de 2% definida pelo Banco Central Europeu, de acordo com dados preliminares.
O número sugere que o banco poderá continuar a aumentar as taxas de juro em setembro, à medida que os governos europeus lutam para combater a inflação persistente
- FTSE 100 (Reino Unido), +0,01%
- DAX (Alemanha), +0,65%
- CAC 40 (França), +0,15%
- FTSE MIB (Itália), +0,21%
- STOXX 600, +0,28%
Commodities
Os preços do petróleo operam no azul, depois que dados do governo dos EUA mostraram reservas de petróleo mais restritas do que o esperado, enquanto as preocupações com a economia chinesa limitaram os ganhos.
As cotações do minério de ferro na China fecharam com forte alta após a atividade fabril chinesa contrair…
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