No caso do PCC, a publicação teve acesso a mensagens em que representantes da organização relatavam terem R$ 30 milhões na Bybot em Bitcoin (BTC), provenientes do caixa da facção. Na mensagem, um homem teria pontuado diversos endereços de pessoas ligadas a Gustavo Diniz que estariam sob monitoramento do PCC e falou em “visita da irmandade” a familiares do representante da Bybot como retaliação ao suposto prejuízo.
Em relação ao CV, que teria investido na Bybot para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, a reportagem cita a imagem de dois operadores do aplicativo que passaram a circular em grupos de WhatsApp nos últimos dias, apontados como traders que teriam operado diretamente a carteira dos clientes antes da desativação da Bybot. Nesse caso, a facção criminosa carioca teria ofertado R$ 15 mil de recompensa para que revelasse o paradeiro dos dois, porém com a ressalva de que queria os funcionários do aplicativo vivos.
“Dada a gravidade das suspeitas de fraude e os sérios prejuízos causados, é crucial convocar o gestor da empresa para prestar esclarecimentos, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos e recuperar os recursos em benefício das vítimas.”
“O gestor da Bybot publicava fotos em resorts de luxo, em estações de esqui ou curtindo praias paradisíacas. Repete-se, assim, o roteiro de vítimas lesadas financeiramente por estratégias similares de golpes como as que essa CPI tem investigado.”
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