4 Sep 2023
O Banco Central quer reforçar a segurança nas transações envovendo o PIX como meio de transferência de valores. De acordo com presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, crimes cometidos com a modalidade, a exemplo de sequestros relâmpagos, poderiam ser coibidos com o combate às contas fantasmas ou de aluguel. Esses dois meios passaram a ser utlizados por criminosos como destino do dinheiro extorquido das vítimas.
“O que o Banco Central precisa fazer é atacar essa parte de conta aluguel e conta fantasma porque se, em tese, não existisse nenhuma conta de aluguel e nenhuma conta fantasma, se alguém fizesse uma fraude no PIX, teria que transferir para uma outra conta que seria identificada e seria rastreável”, disse Campos Neto, em palestra no evento Brazil Payments Forum, promovido pelo Banco J.P. Morgan, nesta segunda-feira (4).
Ainda de acordo com o presidente do BC, as instituições financeiras têm de aperfeiçoar o controle de abertura de novas contas, dificultando a ação de laranjas. “Você ainda tem muita conta fantasma, muita conta laranja. A gente tem ainda um problema: alguns bancos ainda precisam melhorar a forma como as pessoas abrem contas. É muito fácil abrir conta em banco. Teve um dia que eu fiz uma experiência de diminuir a pixagem [definição] da foto e quase não dava para ver que era eu, e dá para abrir [a conta bancária]”, declarou.
Dados de dezembro de 2022 do BC mostram que 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usam o Pix no Brasil. Segundo a instituição bancária, R$ 257 é o valor médio das transações entre pessoas físicas.
Por: Matheus Simoni // Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Leia mais notícias na aba Notas. Acompanhe o Alô Alô Bahia no TikTok. Siga o Alô Alô Bahia no Google News e receba alertas de seus assuntos favoritos. Siga o Insta @sitealoalobahia, o Twitter @AloAlo_Bahia e o Threads @sitealoalobahia.
Read More: Banco Central estuda alternativas para evitar crimes no PIX