Política
Tenente-coronel do Exército está preso desde maio em Brasília
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação premiada de Mauro Cid firmada com a Polícia Federal e concedeu liberdade ao ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo a decisão do magistrado deste sábado (9) vista pela Reuters.
A homolagação decorre de um acordo de delação premiada fechado entre o tenente-coronel e a Polícia Federal. Cid fechou acordo de colaboração nos inquéritos que investiga milícias digitais e apurações correlacionadas, como a da venda de presentes oficiais recebidos pelo governo Jair Bolsonaro (2019-2022).
De acordo com o portal g1, o ministro do STF determinou que Cid utilize tornozeleira eletrônica, que seja cancelado seu passaporte, suspensão do porte de armas de fogo, além da proibição do uso de redes sociais. Por fim, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não poderá falar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados — as exceções são a esposa, filha e o pai dele, Mauro Lourena Cid.
Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid está detido em uma unidade militar em Brasília desde o início de maio deste ano e ainda não foi liberado, conforme uma fonte do Exército. A previsão é que a soltura ocorra ainda neste sábado.
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