Os investidores começam a semana digerindo a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encontro do G77+China em Cuba, durante o fim de semana. E a agenda dos próximos dias promete manter o mercado com os nervos à flor da pele.
Para começar, as atenções se voltam para a Super Quarta, quando acontecem as decisões dos Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos no mesmo dia.
Analistas esperam que, enquanto a autoridade monetária liderada por Roberto Campos Neto mantenha o ritmo de corte da última reunião — de 50 pontos-base, trazendo a Selic para a casa dos 12,75% ao ano —, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) deixe os juros norte-americanos na faixa entre 5,25% e 5,50%.
Os cenários desses dois países são bem diferentes: enquanto algumas alas debatem se o BC local deveria intensificar o ritmo do afrouxamento monetário, a instituição comandada por Jerome Powell pode, inclusive, fazer uma nova alta residual no encontro dos dias 31 de outubro e 1º de novembro.
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