Pasin lamentou os rumores de que a Globo tenha censurado um beijo entre ‘Kelmiro’ nos capítulos mais recentes. “Fiquei bem chateado quando li essa notícia, porque não é a primeira vez que a Globo censura um beijo gay [em novelas e outros programas]. Por quê? Não tem muita explicação, a não ser o preconceito.”
Para o colunista, não faz sentido a emissora carioca colocar Kelvin e Ramiro para se beijarem somente no último capítulo. “Tratar o beijo gay como o grande final feliz está errado. O beijo gay tem que ser parte da novela, da trama. A Globo já erra em tratar o beijo dessa forma, como um mistério. Será que ele vai acontecer? Será que não vai?”
Ele acredita que o beijo entre pessoas do mesmo sexo precisa ser normalizado na teledramaturgia. “A gente está diante de uma Globo que investe tanto em diversidade – e que ótimo!. Porém, acredito [de verdade] na diversidade quando o beijo entre dois homens não for um ‘presente’ para aquele casal, mas for rotina daquela novela.”
Globo solta amarras de Ivete, e Pipoca merece nova chance do público
A Globo estreou ontem a segunda temporada do Pipoca da Ivete. Após um primeiro ano problemático – com rejeição de púbico e crítica -, o programa volta ao ar na tentativa de encontrar o tom certo para agradar na grade.
O colunista Lucas Pasin gostou de ver Ivete Sangalo, a apresentadora, menos engessada que na edição de 2022. “Acho que era até um crime deixar a Ivete Sangalo tão presa em um roteiro. Parecia que ela estava amarrada numa caixinha, que não estava conseguindo mostrar a Ivete que a gente ama.”
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