Foram analisadas as 510 residências da área urbana da cidade. Elas foram mapeadas, vistoriadas e identificadas com as cores verde, amarelo, laranja e vermelho. Veja a lista abaixo. Os imóveis comerciais não foram avaliados.
Dos 510 imóveis vistoriados, 289 foram classificados como habitáveis, o que representa cerca de 56% do total. Em 90, foi constatada a necessidade de reforma antes de voltarem a ser habitados, enquanto 12 foram considerados próximos demais a residências afetadas ou a encostas de rio, o que causa risco à estrutura. Há ainda 119 imóveis totalmente destruídos, o que representa quase um quarto do total.
De acordo com o governo, o objetivo do estudo é identificar as áreas prioritárias para intervenção e ajudar a direcionar os esforços de recuperação de maneira eficaz. A prefeitura de Muçum prevê para esta segunda-feira (25), às 18h, um evento de apresentação do programa de recuperação e reconstrução da cidade.
O levantamento da condição das residências da cidade foi feita através de uma plataforma de georreferenciamento por equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), em parceria com técnicos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RS), prefeituras e instituições de ensino superior.
Ainda de acordo com o governo, o mesmo estudo deve ser feito em outros 10 municípios que estão em situação de calamidade pública: Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Roca Sales, Santa Tereza, Taquari e Venâncio Aires.
Muçum foi um dos municípios do RS mais afetados pelas enchentes. O último boletim da Defesa Civil do estado registra 16 mortes na cidade, além de três pessoas ainda desaparecidas.
Situação das moradias de Muçum:
- 289 residências habitáveis e liberadas (verde)
- 90 residências atingidas e com necessidade de reforma (laranja)
- 12 residências adjacentes, que estão próximas das afetadas (amarelo)
- 119 residências destruídas (vermelho)
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