Servidores acusam a ex-deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) de não atender requisitos mínimos para a boquinha que ganhou como diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, agência federal de Desenvolvimento Industrial. O estatuto da agência prevê formação superior “compatível com o cargo”, mas ela é formada em Licenciatura em História, que nada tem a ver com o cargo de R$37,3 mil e outras regalias. A agência chama de “orientação” o dispositivo estatutário.
Perpétua foi punida nas urnas do Acre, quando tentou se reeleger em 2022, mas, com a vitória de Lula, arrumou a boquinha na ABDI.
A ex-deputada ingressou na faculdade em 2013, mas colou grau somente nove anos depois, em agosto de 2022.
A falta de qualificação beneficiou o petista acreano Jorge Viana, aquele que estreou na presidência da Apex falando mal do Brasil na China.
À coluna, a ABDI alegou que “o estatuto é uma orientação, mas não uma exigência” e que a lei que criou a agência não traz tal limitação.
Ministros de Lula arrumaram “jeitinho” para ganhar acima do teto constitucional (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Ministros de Lula recebem remuneração de marajás
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu representação contra os altos vencimentos recebidos ao menos por dez ministros do governo Lula (PT). A iniciativa questiona os pagamentos acima do teto constitucional para ministros como a deslumbrada Anielle Franco (Igualdade Racial) que, diz o texto, ganha mais de R$77 mil mensais. O jeitinho para turbinar os salários é participar de conselhos. Carlos Lupi (Previdência Social), por exemplo, abocanha jeton de R$4,7 mil em cada reunião.
Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) também são citados por receberem remuneração de marajás.
A ação contra salários inflados é de Renato Battista (SP) e do ex-estadual Arthur do Val (ES), ambos do União Brasil.
“Os ministros usam da sua influência para garantir a nomeação, que lhes dão enorme remuneração e pouco trabalho”, alegam os denunciantes.
Poder sem Pudor
Um político generoso
Deputado pelo Rio Grande do Norte, Djalma Marinho era reverenciado pelos colegas, mas, nos anos 1980, foi derrotado na disputa para presidir a Câmara. Ele já tinha a idade avançada e a saúde debilitada, por isso os amigos José Sarney e Prisco Viana o visitaram preocupados. “Estamos aqui para pedir você não guardar ressentimentos”,…