Os índices futuros dos Estados Unidos operam com alta nesta quarta-feira (11), antes da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed), realizada nos últimos dias 19 e 20 de setembro.
A minuta oferecerá mais informações sobre o ciclo de política monetária do banco central americano depois que este optou por pular um aumento da taxa de juros no mês passado.
Wall Street ainda terá outra pista sobre os rumos da inflação nesta manhã com o relatório do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de setembro. A média das projeções do mercado aponta para alta de 0,3% em relação a agosto e inflação de 12 meses em 1,6%.
As duas últimas sessões foram de maior alívio para os investidores globais, após os discursos mais “dovish” (brandos) dos integrantes do Federal Reserve.
Na última segunda, dois dirigentes do Federal Reserve levantaram a tese de que a escalada recente que houve dos juros longos dos Treasuries pode fortalecer o argumento contra novos passos no processo de aperto monetário dos Estados Unidos, reduzindo a necessidade de mais aumentos na taxa básica. Esses discursos animaram os mercados, tão afetados pela alta dos rendimentos dos títulos americanos, que tiram atratividade da renda variável e dos mercados emergentes.
Os investidores também continuam a avaliar a guerra em curso no Médio Oriente depois do grupo militante Hamas ter lançado um ataque contra civis israelitas. O presidente Joe Biden condenou os ataques do Hamas como terrorismo em comentários na terça-feira e disse que os EUA estão ao lado de Israel.
Enquanto isso, os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com ganhos em todos os níveis, com as ações sul-coreanas liderando os ganhos.
No Brasil – às vésperas do feriado de Nossa Senhora Aparecida, com a B3 fechada na próxima quinta-feira (12) para retorno na sexta -, o destaque fica com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente ao mês de setembro. O consenso Refinitiv projeta alta de 0,34% frente agosto (ante avanço de 0,23% no mês passado) e de 5,27% frente setembro de 2022.
Além disso, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, têm compromissos fechados, em meio às Reuniões Anuais do FMI e do Banco Mundial, em Marrakesh (Marrocos).
1.Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam com ganhos nesta manhã de quarta-feira à medida que as expectativas das taxas de juros estão sendo reduzidas e os rendimentos dos títulos estão em queda, depois que alguns representantes do Fed sugeriram que um aumento de semanas nos rendimentos poderia estar reforçando sua luta contra a inflação.
O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse na terça-feira que achava que os aumentos das taxas tinham ido longe o suficiente e que a esperança está fluindo, novamente, para um pico nas taxas.
Investidores também estão à espera de dados de inflação ao produtor e ata da última reunião do Fomc, enquanto se preparam para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de amanhã (12).
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro (EUA), +0,13%
- S&P 500 Futuro (EUA), +0,15%
- Nasdaq Futuro (EUA), +0,20%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com alta generalizada, com as ações sul-coreanas liderando os ganhos da região.
O Kospi, da Coreia do Sul, fechou 1,98% mais alto, em 2.450,08 pontos, atingindo uma alta de duas semanas, com a gigante de chips Samsung Electronics saltando 2,71%.
A previsão de lucro operacional da Samsung para o terceiro trimestre foi ligeiramente superior às expectativas dos analistas.
Já os gastos dos consumidores na China não estão crescendo tão rapidamente como antes da pandemia, disseram analistas.
As vendas no varejo no período de férias de 29 de setembro a 5 de outubro na China aumentaram 9% em relação ao ano anterior, de acordo com reportagens da mídia estatal sobre dados do Ministério do Comércio. Os números excluíram o último dia do feriado da Golden Week.
Analistas apontaram fatores que incluem o impacto da crise imobiliária – uma vez que grande parte da riqueza das famílias está no sector imobiliário – e um declínio nos gastos do governo devido a problemas de dívida local como razões que contribuem para o…
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