Revitalização tornou Mercado Novo, em Belo Horizonte, centro de economia criativa e sucesso de pequenos negócios
Um prédio dos anos 60 que atende pelo nome de Mercado Novo. Parece contraditório, mas a verdade é que o edifício, construído para ser um dos maiores mercados do país, foi reformado em 2018 e se tornou o queridinho da capital mineira.
São 1.200 lojas e quase a metade delas faz parte da economia criativa. Gabriel Filho, que trabalha na administração do prédio, conta que ocupar o espaço foi um desafio. “O que fazer num espaço no centro de Belo Horizonte? Bom, nada melhor do que procurar a economia criativa”, diz.
O Mercado Novo mantém a originalidade dos anos 60, todo revestido de Cobogó (tijolos vazados). Quem visita o local encontra moda, gastronomia, artesanato, livrarias e lojas de discos. O estilista Célio Dias é um dos empreendedores que movimenta o Mercado. Ele abriu sua loja em 2021 e sente que estar num ambiente que respira criatividade o fortalece.
“A economia criativa é um movimento. Poder trocar com outros artistas é super importante”, relata.
Na área da gastronomia, o Mercado Novo oferece, dentre várias opções, sorvetes. Eduardo Pinheiro abriu a fábrica de picolés no local em janeiro de 2022. Os sócios de Eduardo são Diogo Salomão e Pablo Gomide.
A unidade vende mais de 2 mil picolés por fim de semana. Tem de pitaya, de manga com maracujá, de limão capeta (também conhecido como limão-cravo) e doce de leite mineiro.
E tem opção também para quem quer levar um pedacinho do Mercado para casa. Na loja de souvenirs do Felipe e do Guilherme, objetos referenciam a capital, falam de lendas urbanas e de marcos arquitetônicos.
O Mercado Novo recebe mais de 15 mil visitantes por semana e é um sucesso de público e de pequenos negócios.
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