Nestas duas últimas semanas tivemos uma excelente demonstração da importância do voto aberto dos integrantes do Copom. Na quinta-feira, dia 30 de novembro, em um evento do JP Morgam em São Paulo, Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, analisou a ideia de o Copom tirar do comunicado e da ata o plural “próximas reuniões”, sobre o ritmo de corte da Selic pelo Copom em 0,5% a cada reunião. O argumento dele é que esta retirada tem duas interpretações possíveis, e que traria muita incerteza no comportamento dos mercados de juros. Poderia haver uma interpretação de que isto abria a porta para um ritmo maior de corte de 0,75% ou poderia ter o efeito contrário, isto é, de diminuir os cortes para 0,25% por medo dos juros nos EUA. Portanto, traria mais ruído aos preços. Adicionalmente a isso, Galípolo mencionou: “agora, no cenário mais benigno, venho sentindo nas interlocuções uma pressão do sentimento de que há espaço para eventualmente acelerar”. Ou seja, a Autoridade Monetária passar a reduzir os juros 0,75% por reunião.
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