O Ibovespa interrompeu a sequência de ganhos e fechou em queda, acompanhando o exterior — cujo ritmo foi ditado pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed).
E não adiantou nem mesmo o presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto, dizer que há uma “possibilidade grande” de a inflação ficar dentro da meta em 2023 e 2024. O mau humor com os principal documento do banco central dos EUA falou mais alto.
Os investidores até tentaram se concentrar em outros assuntos, a exemplo do projeto que trata da taxação dos fundos exclusivos e offshore e a Lei das Diretrizes Orçamentárias, mas a ata do Fed foi o grande destaque do dia.
O documento, aguardado pelo mercado, reiterou de que o comitê da política monetária (Fomc, na sigla em inglês) mantém a porta aberta para novas elevações de juros nos Estados Unidos. E, pior: nem colocou em discussão a possibilidade de cortar a taxa referencial no curto prazo.
Com esse cenário mais pessimista, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,26% , aos 125.626 pontos.
O dólar à vista fechou a R$ 4,8983, com alta de 0,96%.
Confira o que movimentou os mercados na última terça-feira (21).
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