Fundador da FTX, corretora de criptomoedas que faliu neste ano, Sam Bankman-Fried foi considerado culpado por lavagem de dinheiro e conspiração para fraude, podendo pegar uma pena de até 110 anos de prisão. Já encarcerado, ele encontrou uma nova mercadoria para fazer negócios: peixes cavalinha, que são usados para compra de serviços em presídios dos Estados Unidos.
O Wall Street Journal noticiou que o ex ”menino prodígio das criptomoedas” pagou com esses peixes por um corte de cabelo na prisão em que cumpre pena, em Nova York. A cavalinha tem sido a moeda de escolha nas prisões federais desde 2004, depois que os cigarros foram proibidos.
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Até os advogados dos presos já aceitaram o peixe como moeda. Larry Levin, advogado encarcerado que atendia colegas seus das prisões, aceitou a mercadoria como forma de pagamento enquanto cumpria sua própria pena na instituição correcional de Lompoc, na Califórnia.
A tendência tornou-se tão popular que a Global Source Marketing, grande fornecedora do peixe cavalinha, sentiu o aumento da demanda pelo animal. Trata-se de um peixe pequeno, de preço médio baixo e que é encontrado em abundância no Oceano Atlântico.
Produtos com valor estável, como certos alimentos e selos, são usados nas prisões como meio de troca para substituir a moeda, à qual os prisioneiros não têm acesso. Alimentos como esses peixes são mercadorias estáveis, com um valor que pode ser atrelado ao dólar.
Bankman-Fried saberá em março de 2024 qual será sua pena pelos crimes que lhe foram imputados. Ele ainda será julgado mais uma vez, por acusações separadas relacionadas a suborno político, podendo aumentar ainda mais seu tempo de prisão.
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