Criptos hoje
A capitalização da indústria cripto chegou a US$ 1,5 trilhão, algo que não era visto desde maio de 2022
O Bitcoin (BTC) se recuperou da queda de ontem e atingiu seu maior preço do ano na manhã desta sexta-feira (1º), levando junto as demais criptomoedas. A capitalização da indústria cripto chegou a US$ 1,5 trilhão, patamar que não era visto desde maio de 2022, segundo o agregador CoinGecko.
Por volta das 7h de hoje, a criptomoeda encostou em US$ 38.804, superando o maior preço até então, de US$ 38.422, que havia sido alcançado na semana passada. Por volta das 8h, a cripto registrou leve recuo para R$ 38.607. O Ethereum (ETH), o XRP (XRP) e as principais altcoins também operam no campo positivo.
Houve várias tentativas de “consolidar uma posição acima de US$ 38 mil”, disse Tony Sycamore, analista de mercado da IG Australia Pty, para a Bloomberg. “Em todas as tentativas, o impulso para cima falhou. Dito isso, acho que há uma boa chance de o Bitcoin parecer acima de US$ 40 mil”.
A valorização, segundo analistas, se deve às expectativas com o corte nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) no próximo ano. No início da semana, o diretor do Fed, Christopher Waller, disse estar encorajado pela recente desaceleração da atividade econômica do país, o que pode indicar que a política do banco central é suficientemente restritiva.
Além disso, há bastante otimismo em torno da aprovação dos primeiros ETFs (fundos de índices) à vista de Bitcoin dos EUA pela Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC. A Bloomberg Intelligence espera que um lote obtenha aval até janeiro de 2024. A chegada desses produtos, ainda segundo os especialistas, poderia atrair US$ 100 bilhões de capital de investidores institucionais e de varejo.
“Para chegar a US$ 40 mil, só precisamos da aprovação do ETF Bitcoin à vista”, disse Fiona Cincotta, analista sênior de mercados financeiros da City Index, para a Bloomberg.
Investidores de longo prazo
Dados da plataforma Glassnode mostram que pouco mais de 37 mil unidades de BTC, no valor de US$ 1,4 bilhão, foram retirados das exchanges desde 17 de novembro, em um sinal de que os investidores estão assumindo a custódia direta de suas moedas.
Esse movimento representa um viés para uma estratégia de manutenção de longo prazo, segundo o portal especializado em criptomoedas CoinDesk. Além disso, indica um enfraquecimento da pressão do lado vendedor no mercado.
Confira o desempenho das principais criptomoedas às 8h:
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
Bittensor (TAO) | US$ 299 | +13,60% |
Celestia (TIA) | US$ 6,95 | +13,30% |
Frax Share (FXS) | US$ 7,77 | +8,90% |
Immutable (IMX) | US$ 1,35 | +7,70% |
Internet Computer (ICP) | US$ 4,81 | +7,00% |
As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:
Criptomoeda | Preço | Variação nas últimas 24 horas |
IOTA (IOTA) | US$ 0,227436 | -5,90% |
Theta Network (THETA) | US$ 0,988440 | -4,80% |
Radix (XRD) | US$ 0,053330 | -3,30% |
dYdX (ETHDYDX) | US$ 3,17 | -2,70% |
KuCoin (KCS) | US$ 8,03 | -2,30% |
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
(Com informações da Bloomberg)
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