Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos
Este número do Boletim de Expectativas aborda a economia mundial. De maneira geral, inflação, juros e crescimento devem ser menores em 2024, em relação a 2023. Uma exceção é o PIB na Área do Euro, que deve crescer um pouco mais em 2024 do que neste ano. As projeções do Banco Mundial apontam para estabilidade dos preços das commodities, quando considerados índices de preços gerais e setoriais. Previsões coletadas junto a analistas de mercado indicam que os preços da soja e do minério de ferro, muito relevantes nas exportações brasileiras, devem cair, embora ainda fiquem em níveis superiores aos de antes da pandemia, especialmente no caso da soja. Por outro lado, para os preços de fertilizantes, importação relevante para a agricultura, a expectativa é também de queda, de acordo com o Banco Mundial.
Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite
Este texto traz dados e análises da economia global, Estados Unidos, Europa – dividida em Área do euro e Reino Unido -, China e três países da América Latina: Argentina, Chile e México. De maneira geral, houve, em 2023, maior crescimento do que o esperado, os mercados de trabalho continuaram mostrando aquecimento, com baixas taxas de desemprego, e a inflação caiu, mas continua alta, em meio à elevação das taxas básicas de juros pelos bancos centrais, que agora indicam que elas devem ficar altas por mais tempo. Os déficits fiscais e as dívidas públicas estão em níveis acima dos de antes da pandemia, e os custos do serviço da dívida como porcentagem do PIB estão altos, como para os países em desenvolvimento, ou com previsão de subirem, como nas economias avançadas e nas de renda média. O crescimento no ano que vem deve ser semelhante ao deste, em termos globais, e pode se beneficiar da perspectiva do início do afrouxamento das políticas monetárias. Entretanto, há riscos, como a mencionada fragilidade fiscal, a demora na recuperação na indústria e os riscos geopolíticos. Cada região ou país, naturalmente, tem suas peculiaridades, exploradas nas subseções a eles dedicadas.
Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite
O quadro atual da economia mundial é de inflação em queda, porém ainda elevada; desaquecimento do nível de atividade, porém de forma suave; taxas de desemprego baixas; e elevação das taxas de juros básicas, com o ciclo de alta aparentemente perto do fim. A guerra na Ucrânia continua sendo um fator de incerteza. Cada região ou país tem suas peculiaridades e este texto, depois de traçar um quadro global, aborda os principais indicadores de Estados Unidos, China, Área do Euro e Reino Unido. Em seguida, explora algumas economias globalmente relevantes: Canadá, Índia, Rússia e Japão. Destaque para o nível de atividade na China, cujos indicadores recentes têm se mostrado abaixo do esperado.
Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite
Esta seção aborda os preços internacionais das commodities e as economias dos Estados Unidos, Europa, China e dos três países da América Latina mais relevantes para as exportações brasileiras: Argentina, Chile e México.
Os preços internacionais das commodities, medidos pelo índice do Banco Mundial, vêm caindo desde o pico de junho de 2022. Nos Estados Unidos, uma das principais preocupações na conjuntura recente se deu com respeito à crescente dívida do país e ao seu teto legal – foi aprovado um acordo que suspende o teto da dívida até 1o de janeiro de 2025, adiando o problema para depois das eleições presidenciais. Na Europa, embora a elevação dos preços tenha apresentado desaceleração maior que a esperada, o cenário na Área do Euro (AE) é de inflação ainda elevada. A taxa de…
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