A agregadora de dados de criptomoedas CoinGecko foi buscar a resposta para essa pergunta por meio de um levantamento global dos custos energéticos de cada país frente a eletricidade necessária para mineração de cada Bitcoin.
Para os pretensos, e alvoroçados, mineradores domésticos de Bitcoin brasileiros a resposta é não. Isso porque, segundo os dados apresentados pela CoinGecko, cada Bitcoin minerado em uma residência brasileira custaria em média US$ 45,49 mil, valor 67% maior que o preço da criptomoeda.
Mapa global de custo energético para mineradores soslo de Bitcoin. Fonte: CoinGecko
De acordo com a empresa de análise, um minerador doméstico de BTC precisa, em média, de 266 megawatts hora (MWh) de eletricidade para cada Bitcoin minerado, o que exigiria um consumo mensal de 143 quilowatts hora (kWh), o equivalente a um sexto do que uma família dos EUA consumiu ao longo de 2021.
No campo dos contrastes, o custo energético por Bitcoin minerado na Europa é de pouco mais de US$ 85,76 mil, custo 215% superior ao preço da criptomoeda. No Japão, o custo em eletricidade para a mineração de cada Bitcoin sai em média a US$ 64,11 mil, cerca de 135% a mais que o preço do BTC.
Porém, há lugares que, em termos de custo energético, a mineração de Bitcoin parece ser vantajosa. Nesse caso, a liderança é ocupada pelo Líbano, onde o custo energético por Bitcoin minerado representa US$ 266,20, menos de 0,01% o preço da criptomoeda.
No caso da América do Sul, pelo que apresenta o mapa, o destaque é da Argentina, onde o custo energético por BTC equivale a US$ 9,04, custo que equivale a um terço do preço do Bitcoin.
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