Maior proximidade das pernas dos ocupantes à parte inferior do painel do carro, algo que aumenta as chances de lesões em acidentes
A situação piora quando há invasão de partes do painel sobre as pernas dos ocupantes – fenômeno que costuma ocorrer com maior frequência nos carros mais antigos ou naqueles com segurança mais deficiente
Maior proximidade da pessoa a partes como o volante, algo que aumenta a probabilidade e a violência com a qual irá colidir contra o componente. Isso pode levar a lesões nas mãos, braços, cabeça, olhos, nariz, dentes, maxilar, peitoral e até pescoço, dependendo da altura da pessoa e do ajuste do banco em relação ao da direção
Quando o volante tem airbag, a eficácia do equipamento de segurança diminui e, inclusive, ele pode acabar se tornando um novo elemento de perigo. Primeiramente, quando se está muito perto do airbag no momento do seu acionamento, ele não irá proteger adequadamente – uma vez que o espaço livre será menor do que o aquele com o qual ele foi projetado para funcionar. Com isso, dentre as possibilidades, pode até ser que ele nem infle por completo, por exemplo.
Em segundo lugar, aumentam as chances de queimaduras e até de asfixia após a explosão do dispositivo. Vale lembrar que, quanto maior a proximidade da pessoa em relação ao airbag, maior será a violência com a qual ele irá atingir o condutor – e, por isso, menores são as chances de que ele se comporte da forma como foi projetado.
A Sociedade Americana de Trauma Ocular realizou estudos estatísticos que mostram que 8,9% das lesões oculares são causadas por acidentes com veículos automotores. Os acidentes automobilísticos também são a principal fonte de lesões oculares do tipo “bilaterais”, que podem ser causadas pelo acidente e/ou pela abertura dos airbags.
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