Senador também criticou a prisão de Mauro Cid e minimizou a tentativa de golpe em 8 de janeiro
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247 – Em uma entrevista ao jornalista Lauriberto Pompeu, do Globo, o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) expressou ceticismo em relação à delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e minimizou a suposta reunião golpista entre Bolsonaro e chefes das Forças Armadas, que veio à tona por meio do relato de Cid à Polícia Federal (PF).
O senador Mourão não enxerga gravidade na reunião em questão, na qual, segundo Mauro Cid, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier teria apoiado um plano golpista. Embora reconheça méritos nas tratativas entre o ministro da Defesa, Múcio Monteiro, e os militares, Mourão critica o titular da Justiça, Flávio Dino, por seu comportamento em relação à investigação da PF, afirmando que ele “fala demais.”
Quando questionado sobre a delação de Mauro Cid, que indica a suposta participação de Garnier em um plano de golpe, Mourão se esquivou, afirmando que estava fora do Exército na época e que, de acordo com sua interpretação, não deve dar opiniões sobre assuntos da ativa.