Em sua coluna semanal na Crusoé, Ivan Sant’Anna destaca que nos últimos tempos, a B3 não faz outra coisa a não ser seguir a tendência do S&P500, do Índice Nasdaq e do Industrial Dow Jones e isso pode levar São Paulo São Paulo a um tombo cavalar, ou experimentar um bull run colossal, que a “Rua” de Lower Manhattan não fica nem sabendo.
uando, em 1968, após ter regressado de Nova York, comecei a trabalhar como operador de pregão na Bolsa de Valores do Rio, as cotações das diversas ações eram anotadas numa pedra (mais explicitamente um quadro-negro).
Dois operadores fechavam um negócio. O auxiliar do comprador entregava o boleto num balcão da Bolsa, que por sua vez repassava a cotação para um rapazote. Este, mais do que depressa, galgava uma escada cujo topo se apoiava num corrimão (como esses das farmácias antigas) e subia para uma plataforma estreita junto a… junto à “pedra”.
Se hoje ainda existissem essas metodologias, podíamos dizer, sem sombra de dúvidas, que Wall Street é a dona da pedra.
A primeira vez que vi a então Bovespa sofrer um tombaço lastreado em Nova York foi na terça-feira, 20 de outubro de 1987.
Na véspera, a Bolsa de Valores de Nova York, representada pelo S&P500 e pelo Dow Jones (o índice Nasdaq já existia mas não tinha a menor importância), perdera um quarto de seu valor, no famoso crash de 1987.
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