Frente a um cenário de restrições fiscais, o Governo Federal está buscando desenvolver estratégias para incentivar o crédito habitacional no caso de famílias de baixa renda que queiram participar do programa Minha Casa, Minha Vida. Uma dessas iniciativas é apostar no uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Caso você esteja curioso para saber como essa ação pode funcionar, continue acompanhando a matéria a seguir e fique por dentro de todos os detalhes mais importantes sobre o assunto. Você pode encontrar sua solução!
O FGTS Futuro pode ajudar na aquisição da casa própria?
Como dito anteriormente, dentre as iniciativas de crédito habitacional está o chamado FGTS Futuro, que é um mecanismo que faz com que os brasileiros tenham a chance de utilizar valores futuros do fundo para pagarem parte das prestações habitacionais.
Além disso, ele também permite que a família amortize o empréstimo, o que beneficia aquelas que recebem até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.640. Segundo Inês Magalhães, vice-presidente da Caixa Econômica, o banco planeja oferecer um novo recurso a partir de novembro deste ano.
Dessa forma, além do FGTS Futuro, o Governo Federal planeja destinar alguns recursos do Fundo de Garantia da Habitação Popular (FGHab). A entidade também pretende fechar convênios novos com municípios e estados para aumentar ainda mais o subsídio total às moradias.
A saber, o FGTS Futuro foi uma ação aprovada em 2022 através do Conselho Curador do FGTS. Neste momento, ele aguarda alguns ajustes até que seja oficialmente implementado, como uma forma de trazer mudanças efetivas às famílias brasileiras de baixa renda.
Uma dessas medidas é o aumento de renda das pessoas que estiverem classificadas na Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que passará de R$ 2.400 para R$ 2.640. Outro ponto importante é que a proposta para amortização dos débitos ocorra de forma contínua, o que vai contra a regra atual de que o saque do fundo para esses meios é restrito.
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Medida pode agir como um complemento
Ademais, hoje em dia a lei permite que o comprometimento para o pagamento de dívidas seja equivalente ao máximo de 30% da renda bruta do cidadão. Contudo, dependendo do perfil de cada cliente, o valor de aprovação pode nem sequer acompanhar esse percentual.
No caso, o FGTS Futuro serviria como um complemento à capacidade de pagamento das famílias. Ou seja, uma família que consegue pagar R$ 500 por mês, por exemplo, mas que precisaria pagar R$ 600, poderia tirar o valor que falta do fundo de garantia.
Por fim, esse ano segue bastante otimista em relação à área de habitação, já que, até setembro, o governo liberou cerca de R$ 41,7 bilhões em financiamento para cerca de 299 mil novas moradias. Desse total, R$ 13,6 bilhões serviram para a contratação de 120 mil habitações.
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