Bloomberg Línea — Este é o Breakfast – o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!
Quase 30 viagens por ano do Brasil à Europa, das quais muitas “bate-e-volta” para a Alemanha. Essa costumava ser a rotina do presidente e CEO da Volkswagen Truck and Bus, Roberto Cortes, até a pandemia de covid-19.
O experiente executivo chegou a acumular o equivalente a 35 voltas em torno da Terra em distância percorrida em voos. Mas essa rotina dele e de outros executivos que viajam com frequência tem mudado à medida que empresas retomam as viagens corporativas para participarem de reuniões ou eventos.
Com as transformações do modelo de trabalho de empresas de diferentes portes e a expansão do uso de tecnologias digitais para comunicação e reuniões, as viagens corporativas diminuíram de frequência e mudaram de perfil na retomada pós-covid.
A mudança tem se refletido nos resultados das empresas. Embora o setor de viagens corporativas tenha recuperado o faturamento pré-pandemia, o número de deslocamentos diminuiu, o que leva agências de viagens e companhias aéreas a se adaptarem.
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No Radar
O acordo político fechado no fim de semana para evitar a paralisação do governo norte-americano bem que poderia restaurar a confiança dos investidores. Mas agora a formação de expectativas passa às mãos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que hoje participa, junto com seu colega Patrick Harker (Fed da Filadélfia) de uma mesa-redonda nos Estados Unidos.
😮💨 Alívio passageiro. Os legisladores dos EUA aprovaram no sábado um projeto de lei para manter o governo funcionando até 17 de novembro. Ainda que traga alívio aos mercados, ainda paira no ar um elemento de suspense, já que o levantamento é temporário.
🔨 Impacto na renda fixa. Com a paralisação evitada, ao menos momentaneamente, as vendas de títulos públicos dos EUA prosseguiam. O títulos do Tesouro perdiam valor nominal, com os prêmios para os ativos que vencem em 10 anos subindo mais de 4 pontos-base, para 4,62%. O panorama de juros mais altos por mais tempo, uma política fiscal mais rígida e prêmios maiores dos bônus do governo trazem consigo a ameaça de recessão nos EUA.
🥋 Atuação à japonesa. Para conter as vendas massivas e o aumento acentuado dos prêmios de seus títulos, o Banco do Japão (BoJ) anunciou um plano extraordinário de compra para esta semana. Na sexta-feira, o BoJ já tinha feito uma compra não programada.
🔎 Sob a lupa. Nesta semana, o foco dos investidores ilumina os dados sobre a atividade manufatureira e o emprego nos EUA, sobretudo depois que o dirigente do Fed de Nova York, John Williams, faltou da necessidade de seguir apertando as rédeas dos juros por mais tempo.
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🟢 As bolsas na sexta-feira (29/09): Dow Jones Industrials (-0,47%), S&P 500 (-0,27%), Nasdaq Composite (+0,14%), Stoxx 600 (+0,38%), Ibovespa (+0,72%)
A falta de uma direção clara para os mercados foi parcialmente justificada pelos comentários do presidente do Fed de Nova York, John Williams, de que o banco central já havia chegado ao fim de seu ciclo de alta das taxas, mas que teria de mantê-las elevadas por “algum tempo” para devolver a inflação à meta de 2%. Outro ponto foi a dúvida sobre uma eventual uma paralisação do governo dos EUA, que acabou sendo adiada pelo Senado.
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Agenda
Esta é a agenda prevista para hoje:
• Feriado: China y Hong Kong
• PMI Industrial: EUA, Zona do Euro, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Brasil
• EUA: Gastos de Construção/Ago, Índice de Novos Pedidos e Preços no Setor Manufatureiro-ISM/Set)
• Europa: Taxa de Desemprego/Ago; Reino Unido (Índice de Preços de Imóveis-Nationwide, Índice BRC de Preços no Varejo); Itália (Balança Comercial/Jul, Licenciamento de Veículos); Espanha (Taxa de Desemprego, Confiança do…
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