Em comunicado divulgado nessa quarta-feria (11/10), a assessoria da instituição de ensino repudia o que qualificou como uma “atitude discriminatória, intolerante e homofóbica”.
Porém, após publicação da reportagem, a assessoria da instituição editou, nesta sexta-feira (13/10), o comunicado em seu site e redes sociais explicando que o funcionário do Executivo municipal em Ouro Branco, na Região Central de Minas Gerais, na verdade, não estava na instituição no último dia 6. As declarações dele teriam acontecido dias depois.
“Tal secretário convocou as organizadoras do evento para uma conversa na Prefeitura de Ouro Branco, nessa semana, onde relatou que recebeu reclamações de pais de alunos. Embora afirmasse não ter preconceito, o secretário disse que o problema está na instituição e no ‘perfil de estudantes que vocês querem dentro da universidade’, declarou textualmente”, escreveu a universidade.
“O preconceito e a discriminação, sob quaisquer formas, são inaceitáveis em nossa comunidade universitária”, completa a instituição.
A UFSJ diz ainda que o reitor, Marcelo Andrade, comunicou o prefeito de Ouro Branco, Hélio Márcio Campos, sobre o ocorrido. O chefe do Executivo municipal teria se comprometido a apurar os fatos e tomar as providências devidas, segundo a assessoria da universidade. O Estado de Minas procurou a Polícia Militar, que não localizou na base de dados registro de ocorrência.
“Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a promoção da igualdade e da inclusão de todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero, raça, religião ou qualquer outra característica pessoal. Acreditamos na educação como uma ferramenta de transformação social, capaz de construir uma sociedade mais justa e igualitária”, finaliza.
“Imediatamente após o contato com a Reitoria da UFSJ, foram iniciadas as apurações do caso para as providências cabíveis”, pontua a assessoria do Executivo.
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