Os mercados devem repercutir hoje (27) os dados de renda pessoal e gastos com consumo dos Estados Unidos em setembro, que inclui o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense).
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A Universidade de Michigan publica também sua pesquisa final de sentimento do consumidor e as expectativas para a inflação e comentários do vice-presidente para Supervisão do Fed, Michael Barr, e do economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, serão monitorados em meio a expectativas por decisões de manutenção de juros pelas duas instituições na próxima semana.
No Brasil, o destaque é o resultado primário do Governo Central. Balanços de Usiminas (USIM5), Chevron, ExxonMobil vão movimentar ainda os negócios.
O ambiente está positivo nas bolsas internacionais com a repercussão de alguns balanços melhores que o esperado, como das big techs americanas, e avanço do petróleo de mais de 2%. No entanto, os ajustes são contidos por temores de uma nova escalada do conflito no Oriente Médio e a alta dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), após um alívio ontem.
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O Pentágono informou no fim da noite de ontem que os Estados Unidos atacaram duas bases no leste da Síria supostamente usadas por grupos iranianos, realimentando temores de que o conflito entre Israel e Gaza se espalhe pela região.
Em Nova York, as ações da Amazon e da Intel saltavam 5,1% e 7,8%, respectivamente, após resultados positivos darem impulso aos negócios no pré-mercado, principalmente ao Nasdaq futuro, enquanto a Ford entregou balanço decepcionante e a ação recuava 2,7% mais cedo.
Na Europa, o avanço de ações do setor de energia sobem, compensando a frustração com os resultados de Air France e Natwest.
No Brasil
Os ganhos dos mercados em Nova York e do petróleo devem impactar positivamente na abertura do Ibovespa, em meio a expectativas de estímulos na China e repercussões de vários balanços, como de Vale (VALE3), e o relatório de produção e vendas da Petrobras (PETR3; PETR4).
Os dados do Governo Central podem animar, se confirmarem as projeções do mercado de superávit primário de R$ 10,545 bilhões (mediana) em setembro, após saldo negativo de R$ 26,350 bilhões em agosto, graças ao repasse ao Tesouro dos recursos “esquecidos” do PIS/Pasep.
Mas o avanço moderado dos rendimentos dos Treasuries pode pesar no mercado de juros, embora o dólar mais fraco nesta manhã lá fora possa limitar as oscilações na curva de juros e trazer pressão de baixa ao mercado de câmbio.
Contudo, o dólar ante o real pode continuar rodando perto da estabilidade, diante da expectativa de novo corte de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana, que deve comprimir o diferencial de juros interno e externo, desestimulando o fluxo de investidores estrangeiros.
O rumo dos mercados, no entanto, deve depender da sinalização trazida pelos indicadores americanos e do desenrolar do conflito no Oriente Médio. Se prevalecer a regra de divisão proposta pelo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), São Paulo receberá anualmente do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) cinco vezes mais do que o Mato Grosso do Sul, e o triplo dos Estados do Espírito Santo e Tocantins.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que coloque em votação a Medida Provisória (MP) que prevê a mudança na subvenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e não o projeto de lei que foi enviado pelo governo para substituir a MP, apurou o…
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