Ibovespa hoje sobe com blue chips
Vibra (VBBR3) esteve novamente entre as ações mais negociadas do dia, mas dessa vez, ao contrário de ontem, com uma alta de 0,78%, ainda refletindo a proposta de fusão feita ontem pela Eneva (ENEV3). Hoje, ENEV3 caiu, novamente, dessa vez, 3,06%.
Após fechamento do mercado, a Vibra soltou comunicado dizendo que analisou a proposta da Eneva e que a relação de troca é “injustificável”, com termos sem “qualquer atratividade” para os seus acionistas. Por fim, o Conselho da Vibra entende que se a Eneva melhorar os termos da proposta, pode haver conversas em fórum privado.
Petrobras (PETR4), por sua vez, segue com noticiário movimentado e subiu 1,51%, na esteira também da alta internacional do petróleo, cujas principais referências avançaram hoje mais de 2%. Diretores da empresa disseram ontem que a Petrobras apenas aprovará novos projetos com Valor Presente Líquido (VPL) positivo, mesmo nos cenários mais desafiadores. Após plano estratégico anunciado, dividendos seguem no foco dos investidores.
Ontem à noite, a petroleira realizou webcast sobre o seu Plano Estratégico para os anos de 2024 e 2028 e, no geral, a avaliação é de que as projeções de produção foram conservadoras, enquanto as de investimentos parecem superestimadas, ainda mais por conta das últimas projeções de capex não terem sido confirmadas. Mas, conforme destaca a XP, caso as projeções da estatal petroleira se confirmem, com menor produção e maior capex, as ações da petroleira podem sofrer por conta da menor geração de caixa.
Outro destaque positivo do dia foi Carrefour (CRFB3), com alta de 1,67%, ao afirmar que espera converter aproximadamente 40 hipermercados em lojas Atacadão e Sam’s Club entre 2024 e 2026, com aproximadamente 20 dessas conversões ocorrendo no próximo ano.
Já o Assaí (ASAI3) foi na contramão. Após um plano agressivo de crescimento nos últimos três anos, que incluiu a compra e conversão de 66 hipermercados do Extra e fez o número de lojas aumentar em 50%, o atacadista vai cortar investimentos e desacelerar a sua expansão. Hoje, as ações subiram 0,22%, ao desacelerar ganhos na reta final.
Magazine Luiza (MGLU3) cai pelo terceiro dia seguido
A Black Friday não tem feito bem à Magazine Luiza (MGLU3), que caiu hoje pela terceira sessão seguida, dessa vez com 2,55%, sendo ação mais negociada do dia. O papel não tem respondido nem mesmo aos DIs (juros futuros), que hoje encerraram em queda na sua ponta longa, ou aos resultados mais moderados da inflação, como foi hoje o IPCA-15 de novembro.
Os varejistas tiveram comportamento diverso hoje, com Lojas Renner (LREN3) subindo 3,90%, Grupo Soma (SOMA3) caindo 2,29%, Casas Bahia (BHIA3) ficando no zero a zero, e Americanas (AMER3) despencando 10,58%.
Vale (VALE3) e bancos encerram dia com ganhos
A Vale (VALE3) oscilou durante quase toda a sessão, operando sem muita convicção, embora tenha aberto o pregão com baixa profunda. No final, terminou com alta, de 0,22%, mesmo com o minério de ferro caindo mais de 2% do outro lado do mundo. Além disso, VALE3 passou por uma bateria de reclassificações.
Os bancos deram bom impulso à Bolsa brasileira hoje, com Banco do Brasil (BBAS3) mais uma vez apresentando ganhos consistentes durante todo o dia. No fechamento, mais 1,45%.
Itaú Unibanco (ITUB4) oscilou, mas acabou no azul, com 0,98%, enquanto Bradesco (BBDC4) subiu 0,93% e Santander (SANB11) fechou, preliminarmente, em alta, mas encerrou com queda de 0,16%.
Ainda no setor financeiro, as ações da B3 (B3SA3) acabaram o dia com alta de 2,32%.
Locaweb (LWSA3) e Hapvida (HAPV3) também se destacam
A Locaweb (LWSA3) vai para a segunda sessão seguida no positivo, com mais 1,85%, com Black Friday como trampolim – apesar de analistas seguirem neutros na ação.
Hapvida (HAPV3) também tem segunda alta consecutiva, dessa vez com 2,85%, com os analistas dizendo que ainda vale comprar as ações.
Por outro lado, Sabesp (SBSP3) segue sofrendo, diante das indefinições sobre sua privatização. Hoje, a queda foi de 0,01%, tendo oscilado ao longo da sessão, com mais um dia de greves em São Paulo.
Dessa vez, não só transporte público pressiona o governo do estado a rediscutir o processo, mas outros serviços públicos aderiram. O governador Tarcísio de Freitas diz que não há greve que possa parar o
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