Na segunda fileira, o túnel central é alto. E falta saída de ar atrás para o carro de cinco lugares. Ela só é oferecida na de sete, e está posicionada no teto – para atender também os ocupantes da última fila.
Simplicidade
O segmento de SUVs é atualmente o maior do Brasil, com 25% do mercado. Por isso, a Citroën, durante a apresentação do carro, ressaltou muito que o modelo derivado do hatch C3 pertence a essa categoria. Isso reforça o interesse do público brasileiro. E até mesmo apontou o Spin como um concorrente indireto.
Isso porque o modelo da Chevrolet, que tem mesma faixa de preço e opção de sete lugares, é monovolume. Assim, fica claro o empenho da Citroën em atingir um público mais amplo que o do Spin. O veterano se mantém firme no mercado, mesmo com seu antigo e defasado motor 1.8 aspirado, graças a um fiel grupo de clientes: aqueles que usam o carro para o trabalho, especialmente para transporte de passageiros, e o adquirem por meio de venda direta.
O C3 Aircross não quer ser só isso. Não há dúvidas de que terá forte apelo entre os consumidores do Spin. Por outro lado, também traz atributos – e bom preço – para ganhar clientes de SUVs. Independentemente da necessidade de sete lugares, seu amplo porta-malas surge como um diferencial, bem como o convincente desempenho garantido pelo moderno motor.
Mais que isso, o C3 Aircross tem preço. Durante a apresentação, a Citroën ressaltou bastante que este é o SUV turbo mais barato do Brasil. A montadora francesa, agora a marca mais acessível do Grupo Stellantis, vem investindo em ter valores mais atraentes que os da concorrência.
Read More: veja as primeiras impressões do novo SUV lançado no Brasil