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O Itaú marca seu ingresso no universo das criptomoedas ao permitir que seus clientes negociem bitcoin e ether por meio da plataforma de investimentos íon, a partir de hoje (04).
Essa iniciativa coloca o banco entre os primeiros tradicionais a adentrar o mercado de compra e venda de moedas digitais. Esse é um movimento já adotado por instituições mais recentes, como Nubank.
Inicialmente, a negociação de criptomoedas estará disponível de forma escalonada, com os clientes tendo acesso gradual à novidade. A liberação será realizada com base na clareza regulatória, conforme explicou Guto Antunes, chefe da Itaú Digital Assets. Bitcoin e ether, as duas maiores criptomoedas em valor de mercado, serão as únicas disponíveis inicialmente.
Mercado de Criptomoedas
A movimentação do Itaú ocorre em meio à expectativa do mercado por regulamentações mais detalhadas por parte do Banco Central. O mesmo define sua responsabilidade em monitorar o setor, conforme estabelecido pelo Marco Legal dos Criptoativos.
Embora sancionado no final do ano anterior, um decreto complementar neste ano consolidou o papel do BC na supervisão das operações envolvendo criptoativos em território brasileiro. Os criptoativos negociados na plataforma íon serão custodiados pelo próprio Itaú, que destaca a segregação patrimonial dos ativos, garantindo segurança aos investidores.
Custódia e segurança no Itaú
Apesar de não liberar o acesso às chaves privadas das carteiras de criptomoedas aos usuários, o banco enfatiza a proteção do balanço do Itaú como garantia dos valores investidos. No entanto, as funcionalidades de “wallet in” (entrada de criptomoedas externas na conta do Itaú) e “wallet out” (saque para carteiras digitais próprias dos clientes) não estarão disponíveis no momento inicial.
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Guto Antunes, ao abordar os planos futuros, menciona a possibilidade de expandir a negociação para outros tokens além de bitcoin e ether. No entanto, o foco atual é atrair novos clientes para as oportunidades de ganhos com criptomoedas. O Itaú busca alinhar-se com a crescente tendência de bancarização tokenizada, especialmente entre a geração que está se familiarizando com criptoativos.
Imagem: Joa Souza / shutterstock.com
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