O Drex é o nome da versão digital da moeda brasileira, o Real (R$). Considerada a mais nova solução do Banco Central do Brasil para digitalizar a economia, o recurso é uma moeda digital hospedada na blockchain, com origem totalmente nacional. Pelo Drex, será possível fazer diferentes operações, como empréstimos, pagamentos e transferências via Pix. A expectativa é de que ele acompanhe o Real, tanto em cotação quanto em segurança financeira, e atue apenas no ambiente virtual.
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O projeto ainda está em fase de testes, segundo o Banco Central, mas a previsão é de que a moeda comece a ser disponibilizada entre 2024 e 2025. A seguir, confira tudo o que você precisa saber sobre o Drex, a versão digital do Real.
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O TechTudo reúne abaixo todas as dúvidas sobre o Drex. Veja todos os tópicos que serão abordados:
- O que é Drex?
- O que significa Drex?
- Como vai funcionar o Drex?
- Qual é a diferença entre Pix e Drex?
- O Drex vai acabar com o dinheiro físico?
- Por que foi criado o Drex?
- Quem vai poder usar o Drex?
- A partir de quando o Drex vai valer?
- O Drex é uma bitcoin?
1. O que é o Drex?
Drex é uma nova moeda digital oficialmente brasileira criada pelo Banco Central do Brasil. Anunciada na última segunda-feira (7), a novidade faz parte do mesmo conjunto de soluções digitais que implementou o Pix. O projeto não é recente: na verdade, a ideia de uma moeda nacional totalmente digital já vem sido debatida há anos pelo Banco Central, mas esse foi o primeiro anuncio oficial do recurso.
Apesar de também utilizar a tecnologia blockchain, assim como Bitcoin ou Ethereum, o Drex não é uma criptomoeda. Isso porque as políticas econômicas e os fundamentos da moeda digital brasileira serão as mesmas do Real físico, o que significa que o valor do ativo será tão estável quanto a moeda tradicional do País. De forma simplificada, o Drex nada mais é que uma nova representação do Real (R$) no ambiente virtual.
Apesar de ambos serem do Banco Central do Brasil, o Pix e o Drex possuem funções diferentes — Foto: Reprodução/Gabriel Pereira
2. O que significa Drex?
O projeto era anteriormente referido como “Real Digital”, mas foi renomeado para que o nome transmita uma sonoridade forte e moderna. O “r” e o “d” fazem alusão ao Real Digital; o “e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão.
3. Como vai funcionar o Drex?
O Drex funcionará como uma extensão virtual das cédulas físicas. Com a moeda, será possível fazer pagamentos, transferências e operações via instituições bancárias ou financeiro autorizadas pelo Banco Central. Além disso, também será possível realizar operações baseadas em Pix com a nova moeda.
Assim como o Pix, o Drex estará disponível para todos os brasileiros que desejarem utilizar o recurso. No entanto, apenas instituições financeiras terão acesso à moeda digital – ou seja, o usuário não terá contato direto com a moeda.
Por exemplo, para que um usuário faça uma operação com Drex, primeiro é necessário que a quantia seja convertida do Real para o Drex — em uma taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essa conversão, no caso, será realizada pelas empresas financeiras, como fintechs, corretoras, bancos ou instituições de pagamento.
Pix é um serviço de transações financeiras — Foto: Reprodução/Alexandre Tavares Silva/Shutterstock
4. Qual é a diferença entre Pix e Drex?
Apesar das dois recursos serem da mesma família de soluções, o Pix e o Drex desempenham papeis diferentes. O Pix é uma ferramenta de transferências instantâneas, seja via pagamentos, cobranças ou diretamente entre os usuários. Já o Drex é uma moeda, que representa o Real no ambiente digital. Ele será utilizado para diferentes operações financeiras, como empréstimos, investimentos, pagamentos entre outros. Eles não são produtos que competem, mas sim que se…
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