Quadrilha de contrabando de diamantes ostentava como forma de marketing
Nas redes sociais, os presos na ação apareciam fazendo turismo e dirigindo carros esportivos de luxo. Um deles chegou a comprar um avião com pedras preciosas, segundo a PF. Tudo isso fazia parte também de uma estratégia de marketing.
“Eles gostavam de ostentar também, né? Era uma forma de fazer um marketing pessoal para conseguir obter financiadores e dizer que aquela atividade estava sendo lucrativa”, ressalta delegado da PF Henrique Souza Guimarães.
Parte das pedras extraídas no Brasil ia parar na Antuérpia, na Bélgica, conhecida como capital mundial dos diamantes. Com séculos de história no comércio e na lapidação de gemas, a cidade recebe a maioria dos diamantes brutos do mundo. Um dos vídeos mostra Roberto Guerriero, que foi preso na última quarta (26) em uma chácara do Distrito Federal, na cidade, prestes a fechar negócio.
O vídeo de Guerriero, segundo a PF, foi enviado para Thiago Andeoleti, que também foi preso na operação, em Piracicaba. Ele foi sócio de diversas empresas que, segundo a polícia, eram destinadas a camuflar o esquema.
“As pedras eram encaminhadas por integrantes da própria quadrilha que pegavam os voos internacionais levando as pedras junto ao corpo ou dentro mesmo nas bagagens eles passavam como se fossem turistas”, explica o delegado.
As pedras seguiam para o exterior em voos comerciais. Segundo o delegado, eram os integrantes da própria quadrilha que pegavam os voos internacionais, levando as pedras junto ao corpo ou dentro mesmo nas bagagens. Eles passavam como se fossem turistas.
Veja a reportagem completa abaixo.
Quadrilha registra como diamantes são contrabandeados do garimpo ilegal à venda no exterior
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