Os índices futuros dos Estados Unidos operam com alta, mesmo que de forma moderada, nesta terça-feira (19), às vésperas da “Super Quarta”, quando saem as decisões de política monetária tanto dos EUA quanto do Brasil.
Enquanto no Brasil, a expectativa é que o Banco Central corte novamente a Selic em 50 pontos-base, nos EUA a aposta majoritária é na manutenção dos Fed Funds, atualmente entre 5,25% e 5,50%.
Já os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria, à medida que investidores digeriam a ata da última reunião do BC da Austrália, quando a autoridade monetária local disse que poderá ser necessário um maior aperto da política monetária se a inflação persistir acima da prevista. No final da noite (22h15), a expectativa é de manutenção da taxa de referência (LPR) de um e cinco anos da China.
Por aqui, investidores aguardam a divulgação do IBC-Br, considerado “a prévia do PIB”, às 9h. O consenso do mercado é de uma alta de 0,2% na base mensal e que o número fique estável no ano.
1.Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam com leve ganhos, enquanto Wall Street se prepara para o início da reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve.
Agentes do mercado não esperam o Fed aumente as taxas este mês, prevendo uma probabilidade de 99% de que o BC americano ignore um aumento, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. Os investidores estão se preparando, entretanto, para uma chance de quase 34% de um aumento em novembro.
Além disso, investidores aguardam um conjunto leve de dados econômicos hoje, com licenças preliminares de construção para agosto e início de construção de moradias previsto para antes da abertura.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro (EUA), +0,09%
- S&P 500 Futuro (EUA), +0,12%
- Nasdaq Futuro (EUA), +0,11%
Ásia
A maioria dos mercados da Ásia-Pacífico fechou no vermelho nesta terça-feira, à medida que investidores repercutiam a ata da última reunião do Banco Central da Austrália, onde o banco havia dito que a inflação no país ainda era “demasiado elevada”.
O banco também acrescentou que deveria ser concedido mais tempo para ver os efeitos do aperto da política monetária desde maio de 2022.
Na Austrália, o S&P/ASX 200, perdeu 0,47%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, caiu 0,60%.
Já o Nikkei 225, do Japão, caiu 0,87%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,21%. O índice de Shanghai fechou com leve queda de 0,03%.
- Shanghai SE (China), -0,03%
- Nikkei (Japão), -0,87%
- Hang Seng Index (Hong Kong), +0,37%
- Kospi (Coreia do Sul), -0,60%
- ASX 200 (Austrália), -0,47%
Europa
Os mercados europeus operam mistos, com investidores à espera da reunião de política monetária dos EUA e com repercussão de dados de inflação ao consumidor da Zona do Euro de agosto.
A taxa de inflação anual da Zona do Euro foi de 5,2% em agosto de 2023, face a 5,3% em julho. Um ano antes, a taxa era
9,1%.
- FTSE 100 (Reino Unido), +0,20%
- DAX (Alemanha), -0,04%
- CAC 40 (França), +0,26%
- FTSE MIB (Itália), +0,50%
- STOXX 600, +0,19%
Commodities
Os preços do petróleo operam com valorização e caminham para quarta alta consecutiva, uma vez que a fraca produção de xisto nos EUA estimulou novas preocupações sobre um déficit de oferta resultante de cortes prolongados de produção por parte da Arábia Saudita e da Rússia.
As cotações do minério de ferro na China fecharam com baixa novamente, devido à crescentes preocupações com setor imobiliário chinês.
- Petróleo WTI, +1,45%, a US$ 92,81 o barril
- Petróleo Brent, +0,84%, a US$ 95,21 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 0,69%, a 862,50 iuanes, o equivalente a US$ 118,24
Bitcoin
- Bitcoin, +0,85% a US$ 27.054,16 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
2. Agenda
A agenda desta terça-feira traz divulgação do IBC-Br, considerado “a prévia do PIB”, às 9h. O consenso do mercado é de uma alta de 0,2% na base mensal e que o número fique estável no ano.
Nos EUA, o destaque fica para os dados do mercado imobiliário, que sinalizarão como está a economia do país. Na terça-feira, ás 9h30, a divulgação das licenças de construção e do número de construções de habitações iniciadas, ambos de agosto, deverão mostrar que o mercado imobiliário está estabilizando.
Brasil
9h:…
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